Algoritmo numérico

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sábado, 9 de janeiro de 2016

FIM DO MUNDO

FIM DO MUNDO

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Ao Estado Crítico está associado o Fim do Mundo. O momento do Estado Crítico, obtido no meu livro sobre a evolução genérica, e o Fim do Mundo, são parte da evolução, os seus últimos segmentos e os menores, o último muito menor que o primeiro. Esta mensagem e a seguinte são sobre esses temas. Esta é sobre o Fim do Mundo e a seguinte sobre o Estado Crítico.
O Fim do Mundo é o fim da espécie humana. O Estado Crítico é um ponto intermédio entre o presente e o Fim do Mundo. Uma vez atingido o Estado Crítico o andamento para o Fim do Mundo será irreversível: daí que o Fim do Mundo tem uma importância subjetiva e o Estado Crítico tem uma importância crucial, uma vez que o conhecimento do seu afastamento deverá despertar, ou intensificar, a luta contra ele, e o seu destino. Essa distinção entre as importâncias dos dois temas levou-me a colocá-los em separado no meu blog. Também que, julgo, a colocação duma mensagem sobre o Fim do Mundo e outra sobre o Estado Crítico, pondo dois temas nos motores de busca da internet, atrairá mais cibernautas ao meu blog.

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É absurdo admitir o universo finito e destrutível. Um universo finito admitiria um outro universo além da sua barreira, do seu limite. Um universo destrutível admitiria um outro universo para o conter destruído. É absurdo admitir uma criação do mundo. O mundo é matéria. Se o mundo foi construído num determinado momento antes dele não existia matéria, ou energia: assim sendo foi impossível a sua criação porque não se pode criar matéria partindo da sua ausência, do nada. Se num determinado momento o mundo foi criado ele, a matéria, ocupou o espaço antes desocupado, o espaço vazio: daí que antes da sua criação já existia um outro mundo, o do vazio, o que nega a possibilidade da sua criação.
O universo infinito é constituído duma infinidade de universos finitos. Todos os universos finitos, à exceção do humano, não foram criados, porque são matéria e a sua lei é a lei do primeiro universo. O universo humano é cognitivo e não matéria: e a sua lei é a exceção. A ideia criou-se e será extinta sem deixar rasto da sua génese, a ideia, sobre a matéria que a suporta e que moldou. Restringe-se, consequentemente, ao universo humano, a ideia do Fim do Mundo.
Um ser sobrenatural que vence as leis metafísicas não pode vencer as leis naturais porque o mundo não é subjetivo nem ilusório, é real. E esse ser só pode criar energia partindo do nada e criar um mundo sem outro para o conter no espaço restrito da mente, não no real, das leis da física, da química e da matemática.

O Fim do Mundo é, consequentemente, um fenómeno exclusivamente humano. Daí que, indo a teoria da evolução à Origem da Vida na Terra, há 3,1755 biliões de anos, a origem do mundo, associada ao Estado Crítico e ao Fim do Mundo, será o extremo anterior do seu segmento, ou da origem do Reflexo Indutivo, há 94,0738 milhões de anos, quando se criou uma segunda natureza dentro da original. O Fim do Mundo, aqui colocado pela primeira vez associado ao Estado Crítico como partes da evolução, admite-se espontâneo ou artificial. Espontâneo pelas catástrofes naturais que não podemos evitar; artificial pela saturação ambiental ou um acidente provocado, como o nuclear: e à inteligência humana cabe a negação do segundo. Essa negação é, obrigatoriamente, a negação do Estado Crítico. Pela negação do Estado Crítico o homem negará a mecânica da evolução porque ampliará o seu último segmento que, originalmente, e como se prova na mensagem seguinte, é menor que todos os precedentes. A inteligência, que é a interpretação das leis da Natureza, será, neste caso, uma oposição a elas, à imagem do que é o prolongamento da esperança de vida individual. 

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