Algoritmo numérico

Algoritmo numérico
Algoritmo numérico

sábado, 24 de dezembro de 2016

NATAL E AFETO

NATAL E AFETO

Sobre o significado religioso o Natal é a festa da Família: do Afeto. O Afeto faz parte da teoria da Evolução porque foi ele que originou a Família. Primeiro, depois da Tribo, foi a Família Embrionária, no reconhecimento do filho pelo progenitor, ou da origem do Afeto Paternal seguinte ao Afeto Maternal ancestral. Depois foi a Família pelo nascimento do Afeto do filho pelos pais.

Com a origem da Família, pelo Afeto triangular, ou cruzado, a Evolução deu o último  passo fundamental em direção ao presente. Foi a concentração familiar, ou o espírito da sobrevivência centrado no Afeto, que conduziu o Homem Primitivo à Arte, à Escrita e à Civilização, no último grau (ou próximo) da Verticalização. O Moderno é, consequentemente, do Afeto social sobre o religioso. E o conflito, seja ele qual seja, é a negação do Afeto.

No plano político o Afeto é da Esperança. Só pela Esperança, do cidadão voltado para a Família, uma sociedade pode ir em frente, evoluir. Fenómeno particular o Afeto é do coletivo. O Afeto, consequentemente, pela Esperança, transcende a natividade, é de todos os dias.

Portugal, neste momento e depois dum período negro, vive a Esperança pelos dois líderes, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República (de partidos distintos), salientando-se este, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo discurso do Afeto. Legiões de políticos mundiais marcam presença na galeria dos retratos: mas muito poucos são determinantes na Evolução.

O meu blog teve visitas dos Estados Unidos da América, Portugal, França, Itália, Inglaterra, Rússia, Holanda, Brasil, Alemanha, Turquia e Espanha. Desejo a todos:

 um BOM NATAL e um FELIZ ANO DE  2017.


24 Dezembro 2016 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

ORIGEM DA FAMÍLIA EMBRONÁRIA

FAMÍLIA EMBRIONÁRIA

Contrariamente, se a mãe fixasse a cria nas costas, antes do Momento Bípede, a projeção do centro de gravidade do tronco com o filho deslocava-se favoravelmente sobre a base de sustentação, dando equilíbrio ao andamento: mas essa habilidade muito improvavelmente aconteceu. Também que o Primata não tinha a noção do bipedismo efetivo e seria indiferente ao bipedismo espontâneo da mãe com o filho, não bebé, às costas. O que aconteceu, talvez, foi que a mãe bípede, após o Momento Bípede, deixava de ser bípede abraçando o bebé só readquirindo o equilíbrio, do conjunto, quando ele cresceu e saltou para as suas costas.
Conforme a cria adquiria volume e peso favorecia o transporte à retaguarda, levando o centro de gravidade à base de sustentação e aproximando-o, progressivamente, do seu centro, e desfavorecia o transporte à frente, afastando-o cada vez mais: o crescimento do filho impossibilitava o transporte frontal e favorecia o transporte à retaguarda. O transporte bípede à retaguarda ocorreu antes do Momento Bípede; e o transporte frontal extraordinariamente depois: porque o crescimento rápido da cria opunha-se à progressão angular (rumo à verticalidade) insignificante da mãe. E o Abraço Bípede foi mágico: no individual, porque permitiu à mãe olhar de pé o olhar do filho (quando a frontalidade do olhar é essencial à linguagem e à comunicação afetiva, ou familiar); e no coletivo, porque foi um passo em frente no bipedismo, mesmo assim incompleto, uma vez que o Bipedismo Absoluto, da mãe prenha ereta até ao parto, foi muito depois. 
Depois do Momento Bípede, durante milhões de anos, porque a verticalização demorou cerca de 444703,8508 anos por cada grau, a fêmea bípede voltava à locomoção quadrúpede durante a prenhez, entre o momento em que o peso do ventre deslocava a projeção do seu centro de gravidade para fora da base de sustentação e o parto. Esse retorno ao estado primitivo, equivalente ao das tribos não bípedes, foi visto, muito provavelmente, como uma desvirtuação feminina, algo insólito, de temer e místico, elevando os machos sobre as fêmeas. Foi, talvez, esse sentimento de superioridade que, associado à maior agilidade e liberdade do macho, causou o domínio masculino que só o presente está a contrariar. E o negativismo original esteve na base das grandes crenças, do bem e do mal, com o mal em primeiro lugar e dominando até ao presente: e não foi por acaso que todas as encenações de Deus foram figuradas no masculino, que nas interpretações diabólicas, como do surrealismo de Bosch, surgem a prenhez e o nu femininos, que o pecado mortal saiu da dentada de Eva e a caixa de Pandora libertou todos os males do mundo. E é de admitir que a Família só nasceu no Bipedismo Absoluto, quando a mulher prenha não voltou à locomoção quadrúpede: porque, só aí, sem inquietação, a segurança nuclear foi de variável a fixa.
Texto digital: “…Na gestação, uma mulher saudável engorda entre 11 kg e 15 kg até a hora do parto. Em uma mãe que ganha 14 kg durante a gravidez, o peso extra fica distribuído assim: cerca de 2,5 kg de aumento no volume de sangue e do útero, 1,5 kg por causa da formação da placenta e do líquido amniótico, 3,5 kg do peso médio da criança, 2 kg em líquidos retidos pelo organismo e mais 4,5 kg de gordura nos seios, quadris, coxas e abdomen…:” http://mundoestranho.abril.com.br/saude/por-que-a-mulher-engorda-tanto-na-gravidez/
Numa grávida que ganha 14 quilos só 3,5 são do peso da criança. E 4 quilos, da soma do peso do filho com o peso da placenta e do líquido amniótico, são muito mais peso e mais volume no ventre antes do parto que depois dele com o bebé ao colo: pelo que o equilíbrio da prenhez, no Bipedismo Absoluto, foi muito posterior ao equilíbrio do transporte frontal, no Abraço Bípede.

“Além disso, a figura paterna emerge, a partir dos dois anos, entre os rostos que rodeiam a criança. O pai e a mãe passam a ocupar o seu lugar determinado, com as suas tarefas específicas…” “…No triângulo original o pai desempenha um papel menor, e a primeira imagem má é, por vezes, dificilmente compensada por uma melhor imagem, até à liquidação do complexo edipiano…” “Mas é a partir dos três anos e até aos seis anos e meio ou sete que se desenvolve realmente o complexo de Édipo…” “…Depois dos seis ou sete anos, a parte inconsciente da imagem paterna é atenuada por uma imagem consciente gravada e indestrutível…” “…Mas a escola infantil (pré-primária) já tinha exigido à criança atitudes novas e uma certa autonomia em relação à vida familiar. Para Denis Wallon, a professora desempenha o papel do pai na resolução do Édipo... O pai, sempre longe ou ausente, ainda não «separou» verdadeiramente a criança do casal maternal.” “Para a criança, existe mais ou menos transferência da autoridade do pai – e do seu modelo – para o professor. Para que haja harmonia entre estes dois objetos de identificação, a escola tem tentado, nos últimos anos, lançar uma «ponte» que atinja a família, em vez de viver em circuito fechado, como no último século. De resto, a criança não é capaz de assumir formas diversificadas de autoridade. Existe um arquétipo ancestral e inconsciente em que baseiam a palavra do pai, do professor, do juiz e do padre. Seria desejável, para terminar a liquidação do Édipo que, depois dos seis ou sete anos, o professor do rapaz fosse um homem e da rapariga uma mulher. Como é evidente, o ensino misto generalizado e a crescente enfeminização do corpo docente não o permitem.” (Pepin, 1979, p. 42, 52, 99, 100, 118 e 122).
O reconhecimento do pai pela criança tem dois momentos fundamentais: o primeiro no terceiro ano de vida e o segundo na liquidação do complexo de Édipo, entre os 6 e os 7 anos. Se só com a liquidação do Édipo a criança adquire uma boa imagem do pai, a imagem anterior não foi a do pai fraterno e foi a do chefe, de paralelo na Tribo: o que sugere que o tempo do crescimento entre o zero do complexo de Édipo, os 3 anos, e a sua liquidação, aos 7 anos, ou do reconhecimento elementar do pai e a sua finalização, é um paralelo entre a origem da Tribo e do tropo Chefe e o zero da Família, na origem da palavra pai e do «afeto paternal» quando da distinção do filho pelo progenitor. A indefinição da figura paterna, que nasce aos 2 anos e evolui para a definição entre os 3 e os 7 anos infantis, é paralela da conversão ancestral do chefe, pelo tropo, para o pai, já pela palavra, muito provavelmente. O complexo de Édipo, partindo do apego cruzado pelos pais, é do feminino e do masculino, mas converge na resolução triangular só pela figura paterna, o pai; da mesma forma na evolução foi o pai que completou a trilogia familiar, originando a Família Embrionária.
O chefe ancestral do pai é teatralizado na infantilidade dos 3 anos na autoridade, ou lei, que a novidade da escola, personalizada no Professor, representa além do par maternal, da criança com a mãe; e só um adjetivo comum a Pai, Professor, Juiz e Padre, como «líder», ou «chefe», pode conduzir a perceção infantil ao tempo ancestral da espécie; e é do «modelo» de pai, fora do afetivo e bom, não do pai, que a criança transfere a sua autoridade para o Professor. Tanto o professor, como o juiz e o padre, dominam sobre agrupamentos maiores: e foi assim com o chefe na Tribo. O papel menor, que a figura paterna representa ao olhar da criança de 3 anos no triângulo familiar, não pode deixar de ser uma reminiscência do papel suplementar, ou ausente, do progenitor, na evolução tribal anterior á família; e o tempo da conversão da má na boa imagem que a criança tem do pai, 6,5 – 3 = 3,5 anos, longo no crescimento individual, só pode ser um paralelo do tempo extraordinariamente longo entre a origem da Tribo e a origem da Família, entre os estados embrionários de Chefe e de Pai. O pai pode não estar longe, nem ausente, mas a criança agrega-se muito mais precocemente à mãe, agindo geneticamente, influenciada pela ausência ancestral e longa do progenitor: é como se a figura psicológica, do complexo, remanescendo de há 10,0775 milhões de anos, se associasse oportunamente a uma personagem antropológica, e figurada, o Édipo, uma criança representando todas as crianças.
E a imagem paterna, entre os 6 e os 7 anos, assume-se na totalidade, gravada e indestrutível: e isso diz-nos que a memória fixa, nesse intervalo, a terceira figura afetiva, completando o triângulo familiar, quando a família existia desde o seu nascimento; paralelamente, na evolução, no zero da família, a memória, essencial ao futuro desenvolvimento da numeração, solidificou-se. Daí a admissão de a família ter nascido antes do Pensamento Numérico de há 1,1231 milhões de anos. Com efeito, quando o hominídeo distinguiu os sons pê, é e ó, de pé e pó, e proferiu depois pé e pó como palavras e não como tropos, construiu, e memorizou, a lei da Linguagem Moderna, quando antes a memorização dos sinais era intuitiva e animal: pelo que a ideia só há 1,95 milhões de anos transitou da animalidade para o estado hominizado, pela memória. Depois, com a Família Embrionária, a memória cristalizou o triângulo familiar nos seus 3 elementos: aí, talvez, o Homem Primitivo adquiriu a noção da unidade, o elemento primário da numeração, vendo que a família se compunha do par adulto «mais» 1 filho, dirigindo os seus esforços para a sobrevivência do conjunto, no que foi um novo modo de vida social.
O complexo de Édipo manifesta-se a partir do terceiro ano com a influência menor da figura paterna na mente infantil; mas a figura do pai interfere no crescimento infantil antes dos 3 anos, a partir dos 2: e associamos, paralelamente, este limite inferior, à origem do tropo Chefe, e da Tribo, na evolução: e esse paralelismo está correto porque verificámos que a distância 10,0775 milhões de anos corresponde à idade 2,2881 anos da criança.
Temos que aos 7 anos a criança reconheceu a figura paterna. Esse momento, da evolução infantil, é paralelo ao momento em que nasceu o afeto da cria pelo progenitor, muito posterior àquele em que o pai reconheceu a cria como sua: porque foi a partir do reconhecimento do filho pelo pai que o par o pressionou a ficar além da idade independente, a crescer no afeto familiar, donde veio a adquirir o afeto pelo pai, e pela mãe. Como é a partir dos 6 anos que a figura paterna começa a ocupar o seu lugar na mente infantil essa idade é paralela ao momento em que o pai reconheceu o filho: porque foi aí que nasceu o afeto familiar e o aperto afetivo à cria, contra a independência animal anterior.
Assim que os 6 anos infantis, da liquidação do complexo edipiano ou do reconhecimento do pai pela criança, tem paralelo na origem da família, FE1, na evolução. E FE2E2 = 23 – 6 = 17 anos. Como FE1 se situa à direita de C1 KFE é menor que KCE.
KFE  88804,6889.
FE1E1 / FE2E2 < KFE  FE1E1 / 17 < 88804,6889  FE1E1 < 88804,6889 x 17  FE1E1 < 1,5097 x 106 anos.

A Família Embrionária surgiu há menos de 1,5097 milhões de anos.