COMENTÁRIOS
O meu blog registou, até ao momento, 837 visualizações. O tema, evolução, e os seus conteúdos, prestam-se a uma leitura exclusivamente de interesse: e a comentários. Mas, até aqui, não houve sequer um comentário. Como criei o blog não só para divulgar as minhas ideias mas também para entrar em diálogo com os leitores sinto-me desiludido. Chego a duvidar se as 837 visualizações são reais: ou fictícias, na sua maioria.
Caro leitor, se estás aí, dá um sinal de ti. Só esse sinal me dará vontade para seguir com o blog.
Obrigado
Arsénio
“Aos interessados pela teoria da evolução. E em particular, aos antropólogos, aos historiadores, aos linguístas, aos psicólogos, aos educadores e aos arqueólogos. E mais em particular ainda, aos matemáticos.”
Algoritmo numérico

Algoritmo numérico
sábado, 3 de setembro de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
A APRENDIZAGEM E OS TEMPOS ANCESTRAIS
OS
TEMPOS ANCESTRAIS NA ORDEM INVERSA DAS DIFICULDADES DA APRENDIZAGEM.
A
Linguagem Articulada surgiu há 25,01 milhões de anos. Uma distância
extraordinária para o nascimento da linguagem, mas no seguimento às outras
distâncias extraordinárias. Foi ela, associada à influência hereditária, um
comprimento também extraordinário que originou, que levou a que todos os
indivíduos (excepto os que têm carências cognitivas profundas) aprendam a linguagem
oral plena ou minimamente.
A
Linguagem Articulada surgiu há 25,01 milhões de anos, o Pensamento Numérico há
1,1231 milhões de anos e a Escrita há 8000 anos. E é nessa mesma ordem que o
indivíduo cresce: primeiro aprende a linguagem oral, depois a aritmética e por
último a escrita. No muito grande universo dos que aprendem a linguagem oral há
um subuniverso, os que têm carências cognitivas e aprendem o mínimo, que não
ultrapassam a aritmética elementar, como contar e somar moedas, e neste ninguém
aprende a escrita. O grau de dificuldade dos fenómenos cognitivos fundamentais
obedece à distância evolutiva paralela: a oralidade é fácil, o pensamento
numérico elementar é menos fácil e a escrita é mais difícil.
E se
as dificuldades coletivas da apreensão dos três fenómenos fundamentais obedecem
à mesma ordem individual de os dominar isso diz-nos, inequivocamente, que a
evolução individual é paralela à evolução genérica e que as aptidões
particulares para os seus domínios respeitam a capacidades cerebrais inatas,
intuitivas e hereditárias, desenvolvidas pelos tempos ancestrais da evolução da
Espécie.
domingo, 21 de agosto de 2016
A ORIGEM DA LINGUAGEM ARTICULADA E O CONTROLO DOS ESFÍNCTERES.
A
ORIGEM DA LINGUAGEM ARTICULADA E O CONTROLO DOS ESFÍNCTERES.
A Linguagem Moderna surgiu há 1,95 milhões de
anos com a conversão do Tropo na Palavra pela introdução da métrica nos sinais.
Mas a métrica foi um fenómeno cognitivo muito desenvolvido. Qual era o estado
de evolução do hominídeo dessa época primitiva?
A Linguagem Articulada teve de acontecer numa
comunidade pequena. Isso porque o Tropo teve de nascer, implantar-se e
divergir, de um ponto, que não podendo ser um indivíduo foi um pequeno grupo.
Na linguagem moderna uma ideia nasce de um indivíduo e diverge dele; mas o
Tropo original não foi uma ideia, não foi um sinal “criado”, foi um fenómeno
antropológico, de convenção de um hábito comum, que divergiu de uma comunidade
e não de um indivíduo: e os indivíduos intervenientes tinham de viver
agrupados. Essa comunidade foi a primeira sociedade antropológica e esteve
distante das tribos primitivas quanto o esteve a Linguagem Articulada. E por
essa distância dos níveis afetivo e familiar esse grupo só se agregou por
razões físicas, laterais à vivência florestal e impostas pelos rigores do
tempo, na necessidade de abrigo; e a isso, associado ao carácter fechado do
agrupamento, só responde um abrigo natural, sólido e duradouro: uma gruta.
Também que uma gruta como abrigo do grupo
fundador da Linguagem Articulada concorda com um pormenor paralelo da evolução
individual: o Controlo dos Esfíncteres. Pelo controlo dos esfíncteres antes dos
2,5 anos de idade1 a criança transpõe o estado incontinente que
tinha desde o nascimento da mesma forma que, remotamente, ao saturar-se o ar
fechado e húmido da gruta com defecações acumuladas o primata sentiu-se
obrigado a suster as necessidades correndo para o exterior, num esforço
impulsivo e depois voluntário contra os esfíncteres, oposto ao seu estado
anterior de animalidade. O controlo antropológico dos esfíncteres assim como a
origem da Linguagem Articulada exigiram uma comunidade remota: a mesma, muito
provavelmente. Talvez que o primata, carente de frutos e bagas por ter optado
pela segurança e o abrigo da gruta distante da floresta, incluiu carne, ou
carne necrófaga, na alimentação, expelindo fezes não neutras como as do passado
e saturando ao insuportável o recinto, ao mesmo tempo que o modo de vida
reservado e coeso lhe impulsionou a comunicação. Como o primeiro tropo surgiu
da convenção de um hábito é admissível admiti-lo na imposição de uns aos outros
do controlo urinário e fecal. Com efeito, a criança sustém os esfíncteres para
dar prazer à mãe como o primata os susteve por exigência comunitária, dando
prazer ao grupo: e obviamente que o esforço repetido transitou de involuntário
para voluntário no andamento ancestral.
Não havendo razões para que a Linguagem
Articulada, um fenómeno comunicativo díspar, na totalidade, da comunicação
animal, acelerasse a evolução, esta seguiu contornando o mesmo coeficiente,
1,22 x 106, das transformações anteriores (KIE = KJE > 1,22 x 106: da Ideia e do Encadeamento Ideológico).
Contudo, há dois pormenores que levam a uma pequena alteração: 1) Sendo já o
terceiro coeficiente na mesma grandeza, e da esquerda para a direita dar-se o
decréscimo sucessivo, admite-se a troca do sinal de maior pelo de menor; 2) O
facto de o controlo dos esfíncteres ser anterior aos 2,5 anos do crescimento da
criança sugere um recuo de L1 em A1E1, que nega a alteração admitida do sinal
de maior para menor: donde concluir-se como muito razoável optar pelo sinal de
igual. Assim que KLE = 1,22 x 106.
L2E2 = 23 – 2,5 = 20,5 anos.
KLE = L1E1 / L2E2
1,22 x 106 = L1E1 / 20,5
L1E1 = 1,22 x 106 x 20,5
L1E1 = 25,01 x 106 anos.2
A
Linguagem Articulada surgiu Há 25,01 milhões de anos com o primeiro tropo. Há
1,95 milhões de anos o Hominídeo vivia uma experiência longa de (25,01 – 1,95)
x 106 = 23,06 milhões de anos de comunicação avançada relativamente
ao mundo animal. Foi essa longa experiência que permitiu a construção de sinais
métricos.
1
“Desenvolver
certos controlos, saber esperar, saber adiar a satisfação de um desejo e até
mesmo tomar a iniciativa de uma suspensão do ato são necessários à criança que
se desenvolve. Neste quadro situa-se também a educação dos esfíncteres que
representa um ato voluntário, o qual vem substituir uma atividade reflexa.
Também neste caso é um clima afetivo tranquilizador que favorece um bom
condicionamento, pois a criança torna-se asseada para dar prazer à mãe…”
“Paralelamente, efetua-se a educação da higiene que deve adquirir-se antes dos
dois anos e meio. A criança é capaz de controlar voluntariamente os esfíncteres
a pedido da mãe…” (Pepin, 1979, p. 36 e 37).
2
“…
No período compreendido entre há 35 e 25 milhões de anos. Foi o período em que
… os primeiros Primatas, a ordem dos mamíferos a que pertencemos, evoluíram e
começaram a diversificar-se.” (Jordan, 2001, p. 9). Nesse espaço de tempo
aconteceram a Indução ideológica, a Ideia, o Encadeamento Ideológico e a
Linguagem Articulada. E aconteceu a separação do macaco Rhesus da linhagem
humana: “Work on the genome of the rhesus macaque was
completed in 2007, making the species the second nonhuman primate to have its genome sequenced.[37] Humans and macaques
apparently share about 93% of their DNA sequence and shared a common ancestor roughly 25 million years ago.[38] The rhesus macaque has 21
pairs of chromosomes.[39]”“Comparison of rhesus macaques, chimpanzees and humans revealed the
structure of ancestral primate genomes, positive selection pressure and
lineage-specific expansions and contractions of gene families.”"The goal
is to reconstruct the history of every gene in the human genome," said Evan Eichler, University of Washington,
Seattle. DNA from different branches of the primate tree will allow us "to
trace back the evolutionary changes that occurred at various time points,
leading from the common ancestors of the primate clade to Homo sapiens,"
said Bruce Lahn, University of Chicago.[40]”
(texto digital; Google –RhesusMacaque; Fichler E.,
Lahn, B.;Wikipedia).
sexta-feira, 8 de julho de 2016
NO PRINCÍPIO NÃO FOI O VERBO
NO
PRINCÍPIO NÃO FOI O VERBO
A Linguagem Moderna nasceu há 1,95 milhões de
anos com a Palavra. A palavra, logo aí, foi um sinal sonoro composto como o de
hoje, mas do mais simples, de apenas duas unidades, como pó. Se pó, de p + ó,
foi uma Palavra pó, só, era um sinal compacto, ou Tropo. Antes da Linguagem
Moderna com a Palavra foi a Linguagem Articulada com o Tropo. Os tropos, embora
compactos e destituídos de construção métrica, eram sinais mais evoluídos, ou
menos grotescos, que os sinais da comunicação animal de que partiram.
Os tropos já eram sinais na vez dos objetos,
das suas relações e dos fenómenos: porque só isso admite uma comunicação
intermédia à animal e humana. Houve tropos, por exemplo, para amora, para alto
e para olhar: o primeiro para um objeto, o segundo para um adjetivo e o
terceiro para uma ação, ou verbo. E é óbvio que primeiro surgiram os tropos
objetivos, depois os subjetivos e por último, iniciando o terceiro segmento da
linguagem primitiva, os verbais: porque é essa a ordem do menos para o mais
abstrato com a carga abstrata associada à dificuldade da sua criação e ao
tempo. E o terceiro segmento evoluiu do primeiro sinal verbal para a cobertura de
todas as ações sociais por tropos.
O Momento Bípede foi há 6,4462 milhões de
anos e o acontecimento sensitivo que lhe foi simultâneo foi o Verbo. Assim que
o último segmento da Linguagem Articulada, da evolução dos tropos verbais e da
convergência na Linguagem Moderna, demorou aproximadamente 4,4962 milhões de
anos.
A Linguagem Moderna não é articulada porque é
contínua, isto é, é completa, com tudo que existe na natureza real ou imaginada
traduzido por sinais. E a linguagem primitiva era articulada porque não era
contínua, ou seja, na ausência de sinais a sequência sonora era interrompida,
ou articulada, por gestos.
As palavras e os tropos são e foram criações ideológicas.
As abstrações são criadas contra os objetos que só se transformam. E só a ideia
cria. Logo que a ideia foi anterior à linguagem que criou o Verbo. Foi a Ideia,
a Linguagem Articulada, o Verbo e a Linguagem Moderna. No princípio não foi o Verbo.
8 Julho 2016
Arsénio Rosa
quarta-feira, 22 de junho de 2016
A FABRICAÇÃO NA TRANSIÇÃO DA IDEIA PARA O ENCADEAMENTO IDEOLÓGICO. O SIGNO IDEOLÓGICO ANIMAL.
A FABRICAÇÃO NA TRANSIÇÃO DA IDEIA PARA O ENCADEAMENTO IDEOLÓGICO. O SIGNO IDEOLÓGICO ANIMAL.
Nota preliminar:
A mensagem anterior recebeu 8 visualizações: 5 dos Estados Unidos da América, 2 de França e 1 de Portugal. Os visitantes dos EUA seguem o meu blog desde o início da sua publicação: um abraço para eles. Os visitantes de França seguem-no desde há algumas mensagens atrás de forma assídua e agradável para mim: dedico-lhes esta nova mensagem. E obrigado a todos.
Quando o primata de J1 ingeriu a baga
derrubada pelo pau concluiu um encadeamento ideológico; mas um encadeamento
ideológico espontâneo, e elementar, congénere aos fenómenos primários dos
outros animais que se animam pela fome e as outras exigências orgânicas, sem
nenhum efeito ideológico significante. O chimpanzé sempre usou o pau para
retirar térmitas do ninho como para enlaçar camas; sempre desenvolveu
encadeamentos ideológicos próximos dos do seu ascendente de J1, e continua
sendo o primata que sempre foi: não evoluiu por isso. Não foi,
consequentemente, o uso do pau nem o encadeamento ideológico elementar quem
impulsionou a Ideia de I1 à linguagem de L1 e à abstração dos seus sinais.
Também que o Encadeamento Ideológico é comum a muitos animais.
Um gato, próximo do meio-dia, sobe a um
telhado térreo porque “sabe” que duma janela, mais ou menos a essa hora, uma
mulher atira-lhe alimento. O seu instinto, nesse ato, completa um signo
ideológico: a necessidade de comer, instigada pela refeição dos outros dias
lançada daquela janela, é a ideia-de-signo; o meio-dia, momento central da
queda do alimento e do posicionamento de espera, é o objeto-de-signo; e a
admissão do alimento caído, a ingerir, é a imagem-de-signo. Mas o alimento não
cai quando se senta: por isso ele olha, de vez em quando, só para aquela
janela, memorizada, do segundo andar no meio de muitas janelas, realizando outro
signo: o desejo de comer, despertado pela espera e pelo lugar, é a
ideia-de-signo; aquela janela é o objeto-de-signo; e o sentido do alimento
caindo da janela, para ser ingerido, é a imagem-de-signo. O primeiro signo foi
impulsionado pela fome e o segundo pelo efeito de espera (dois fenómenos
primários, embora o segundo mais desenvolvido que o primeiro): e entre a
chegada e o momento em que come decorrem dois signos relacionados um com o
outro, mostrando que a ação animal, e espontânea, conclui o encadeamento
ideológico seguinte à ideia: mas um encadeamento estático, instintivo e não
significante, movido pela fome.
A ideia animal existe presa ao instinto, é
não-significante, quando a ideia humana é não instintiva, e significante. E a
ideia de I1 transcendeu a ideia animal porque foi a Indução Ideológica, de
natureza não instintiva, que a originou. A Ideia de I1 transcendeu todas as
ações primárias, ligadas à fome, à sede, à reprodução, à demarcação de
território (que esteve na base do conflito de G1I1) e à caça estratégica,
orientadas por ideias e encadeamentos elementares, ou animais, atuais e
anteriores, desde sempre, a I1. A ideia de I1 foi significante contra a
anterior a I1, não-significante.
Um cão roía um osso no meio da rua. Mas
sentiu a aproximação de um automóvel: olhou, levantou-se e fugiu, levando o
osso. Naturalmente que ele podia ter fugido e deixado o osso: mas não foi isso
que fez. À fuga o seu instinto associou a vontade de roer o osso, uma vontade
movida pelo prazer de comer e não ideológica: no mesmo ato desenvolveu um
encadeamento ideológico constituído por dois signos. A ideia-de-signo, do
primeiro signo, foi fugir; o objeto-de-signo foi o perigo na aproximação do
carro; e a imagem-de-signo foi a fuga, levando o osso. Ao levar o osso iniciou
o segundo signo com a ideia-de-signo; o osso, levado, foi o objeto-de-signo; e
a admissão de o roer depois foi a imagem-de-signo. No encadeamento ideológico a
ligação dos signos deu-se da imagem do primeiro para a ideia do segundo, com o
osso indo de acessório da fuga para diretor da admissão. No caso do gato a
ligação deu-se pela espera do objeto do primeiro signo para a ideia do segundo:
onde o tempo interferiu indiretamente.
Tanto na ação do gato como do cão existiu a
vigilância, este atento ao trânsito e aquele à movimentação da janela; como
existiu a admissão, no gato, da janela abrir-se para o lançamento do alimento,
e no cão no sucesso da fuga com o osso; e em ambos a vontade de comer depois: e
logo o tempo. Nos dois casos a vigilância foi de si para si, distinta da
vigilância primata (como de muitos outros animais), esta ligada ao grito de
alerta e aquela à necessidade individual. Nem num caso nem no outro foi
associado um elemento estranho, como o pau, nas ações: pelo que a admissão,
associada ao fator tempo, moveu-se pela fome e foi espontânea; como foi
espontânea, e não artificial, a previsão do gato ver a janela abrir-se. E o
tempo foi autónomo, implícito como em todas as ações; não foi conceptual nem
métrico, como o admitido pelo primata de J1 ao guardar o pau. Mas o cão também
guarda o osso no buraco aberto com as patas e tapado com o focinho: pelo que o
tempo conceptual e métrico também não é exclusivo da nossa linhagem.
Pelo que não foi a Ideia, nem o Encadeamento
Ideológico, nem a vigilância, a previsão e a admissão, do primata de J1L1, que
conduziram à abstração linguística. Foi sim a ampliação do encadeamento
ideológico para 2, 3, 4 e mais signos com a incorporação nas ações da métrica e
da fabricação53 que conduziram à complexidade da comunicação e à
necessidade da sua codificação linguística. É certo que o chimpanzé também
limpa o pau para poder introduzi-lo no formigueiro, fazendo um duplo
encadeamento e uma fabricação, podendo até guardá-lo admitindo o tempo: mas
limita-se a essa habilidade, não a amplia nem a transmite ideologicamente aos
outros; utiliza-a sem nenhuma finalidade coletiva, sem ser coletivamente
instigado para o seu uso e sem ser enriquecida pela simultaneidade de todas as
outras componentes. E o chimpanzé do presente é um antepassado distante.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
BIPEDISMO EMBRIONÁRIO
BIPEDISMO EMBRIONÁRIO
Olhando
a figura de A. Calderón (mensagem: A Amplitude no Momento Bípede), a projeção
do centro de gravidade do tronco varreu o segmento PD, a parte móvel do pé,
numa locomoBQção distinta das precedentes a P e a D, entre o desequilíbrio bípede
em P e o equilíbrio bípede em D.
O centro de gravidade projetou-se em P
na posição Q e o ângulo que formou, na rotação desde a horizontalidade, foi
GBR, ou TBQ. Temos que:
BQ = 2 X BT = 0,75
BT / BQ = 0,375
E arccos 0,375 = 68 graus.
O
Bipedismo Embrionário ocorreu na amplitude 68 graus. Recuando dos 75,5225 para
os 68 graus, do Momento Bípede para o Bipedismo Embrionário, a ordem foi:

75,5225/74,5225 1; 74,5225/73,5225 2; 73,5225/72,5225 3;
72,5225/71,5225 4; 71,5225/70,5225 5; 70,5225/69,5225 6/ 69,5225/68,5225 7; 68,5225/68 8.
n =
7/8.
BEE1=
K x
+
0,5225 x r8 + 14,4775) + 8000.
0,5225
x r8 = 0,5225 x 1,0191562728 = 0,5225 x 1,163928365 =
0,608152570.
BEE1
=
444703,8508 x (7,557425220 + 0,60815257 + 14,4775) + 8000 = 444703,8508 x
22,64307779 + 8000 = 10,069463890 + 8000 = 10,0775 milhões de anos.
Há
10,0775 milhões de anos o primeiro indivíduo experimentou o equilíbrio bípede
elementar. Há 6,4462 milhões de anos o coletivo atingiu o equilíbrio bípede
efetivo. O BE coincide com a separação genética do Gorila e o MB coincide com a
separação genética do Chimpanzé.1
1
“Os
antepassados do homem e do chimpanzé tiveram relações sexuais durante milhares
de anos até à separação das duas espécies, situação que aconteceu há muito
menos tempo do que se pensava, revela a revista cientifica “Nature”. Segundo o
investigador americano David Reich, da Universidade de Harvard, as duas
linhagens separaram-se há 6,3 milhões de anos…” (Correio da Manhã, 2006 19
Maio, p.17). “…Depois de enveredar por caminhos
diferentes há cerca de 7 milhões de anos, o homem possui ainda cerca de 98% de
material genético em comum com os macacos africanos de grande porte…” “…Estudos
genéticos indicam que a separação entre os chimpanzés e a linha dos hominídeos
se deu há seis ou sete milhões de anos…” “…Na medida em que favorecia os
encontros frontais de toda a espécie, a bipedia deve ter aumentado a subtileza
de todos os encontros sociais, criando uma maior agilidade mental para negociar
os aspetos sociais e talvez aumentando assim o alcance dos sinais faciais
subjacentes ao desenvolvimento da linguagem…” “Em todo o caso, a bipedia
assinala o ponto em que os hominídeos e os pongídeos decisivamente se
separaram.” (Jordan, 2001, p. 9, 14, 23). “O nosso ADN diverge 1,6% dos ADNs do
Chimpanzé-pigmeu e do Chimpanzé-comum e divergirmos do nosso antepassado comum
há cerca de sete milhões de anos.” (Dennet, 1995, p. 335).
“Os
Gorilas diferem aproximadamente 2,7% do nosso ADN como do ADN de ambos os
chimpanzés que divergiram de um antepassado comum há ± 10 milhões de anos.”
(Dennett,D.; 1995; Evolução e Sentido da Vida; Círculo de Leitores; p. 335).
quarta-feira, 18 de maio de 2016
ABRAÇO BÍPEDE
ABRAÇO BÍPEDE
E
é óbvio que no princípio só houve um sinal para filhos, filho, não distinguindo
a sexualidade. E é óbvio que ele foi emitido pela mãe, uma vez que o progenitor
ausentava-se imediatamente após a cópula e ele surgiu do sinal emotivo maternal, ancestral e animal:“Anlage: meio de
comunicação feito de atitudes, de gestos, de sons destinados a induzir uma
resposta (meio habitual nos animais: uma gata a chamar o filho).” (Pepin, 1979,
p.23).
O
Momento Bípede aconteceu na amplitude de 75,5225 graus com o centro de
gravidade do tronco caindo dentro da base de sustentação. Mas, nesse equilíbrio
precário, a mãe bípede não se equilibrava de pé com a cria nos braços: porque o
peso e o volume do bebé no colo deslocavam o centro de gravidade do conjunto
para a frente, projetando-o fora da base de sustentação. Pelo que o equilíbrio
do abraço bípede deu-se muito para a direita de MB, em direção ao presente: e talvez que aí, emocionada com o abraço bípede
e sensibilizada pelo seu bipedismo à vista das mães não bípedes, emitiu com mais
emoção o som ancestral para filho,
levando os outros à codificação do sinal para mãe, libertando-o da mescla mãe/filho.
E é credível associar à emergência do sinal maternal uma ocorrência física: o
Abraço Bípede.
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