ABRAÇO BÍPEDE
E
é óbvio que no princípio só houve um sinal para filhos, filho, não distinguindo
a sexualidade. E é óbvio que ele foi emitido pela mãe, uma vez que o progenitor
ausentava-se imediatamente após a cópula e ele surgiu do sinal emotivo maternal, ancestral e animal:“Anlage: meio de
comunicação feito de atitudes, de gestos, de sons destinados a induzir uma
resposta (meio habitual nos animais: uma gata a chamar o filho).” (Pepin, 1979,
p.23).
O
Momento Bípede aconteceu na amplitude de 75,5225 graus com o centro de
gravidade do tronco caindo dentro da base de sustentação. Mas, nesse equilíbrio
precário, a mãe bípede não se equilibrava de pé com a cria nos braços: porque o
peso e o volume do bebé no colo deslocavam o centro de gravidade do conjunto
para a frente, projetando-o fora da base de sustentação. Pelo que o equilíbrio
do abraço bípede deu-se muito para a direita de MB, em direção ao presente: e talvez que aí, emocionada com o abraço bípede
e sensibilizada pelo seu bipedismo à vista das mães não bípedes, emitiu com mais
emoção o som ancestral para filho,
levando os outros à codificação do sinal para mãe, libertando-o da mescla mãe/filho.
E é credível associar à emergência do sinal maternal uma ocorrência física: o
Abraço Bípede.
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