Algoritmo numérico

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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

SEM COMENTÁRIOS

Esta mensagem é um novo apelo ao comentário. O meu blog recebeu 1772 visitas sem um comentário.

Um blog tem um espaço de comentário rápido e direto entre o leitor e o escritor. Estará, só por isso, à frente do livro. No blog temático, como o meu, sobre a Evolução do Homem, parece inadmissível que ao fim de 1772 visitas não haja uma opinião, uma crítica, algo a dizer. O facto faz-me duvidar da autenticidade virtual e levou-me a pedir comentários aos meus leitores. E volto a pedir.

COMENTE. Quero responder aos comentários.  Pelo comentário haverá a troca de ideias. A pergunta/resposta fará do meu blog um espaço vivo: o que eu quero que ele seja. E só com o seu comentário, caro leitor, estou interessado em prosseguir no meu blog.

Arsénio Rosa

segunda-feira, 10 de julho de 2017


 O PASSADO NA MORFOLOGIA CEREBRAL



Os dois fatores sensitivos primários, o Reflexo Indutivo e a Indução Ideológica, interagiram durante (70,4150 – 27,2466) x 106 = 43,1684 milhões de anos na evolução levando ao primeiro sorriso aos 0,0712 anos da criança, enquanto a Linguagem Articulada interagiu num tempo muitíssimo menor (e menos remoto) levando ao galreio e lalação aos 0,0865 anos: com a “coincidência” das duas manifestações do crescimento causada pela ação linguística sobre o cérebro ideológico, seguinte a L1, moldando-o profundamente, e a ação sensitiva sobre o cérebro animal, anterior a L1, moldando-o primitiva e superficialmente:

“No início do quarto mês lunar da vida fetal, um primeiro sulco rinal, ou olfativo, grava-se no cérebro anteriormente liso. Depois aparece a cissura lateral, ou de Sylvius, e alguns sulcos dos lobos temporais, frontais e parietais, na parte média da face lateral do cérebro, não muito afastada da cissura silviana. Um pouco mais tarde, tal como nos Antropóides, após a cissura silviana, forma-se o sulco central de Rolando no futuro lobo parietal, enquanto que, nos Macacos inferiores, depois da silviana, é o sulco paralelo que se desenha, análogo ao sulco temporal superior da anatomia humana. Em seguida, no decorrer do quinto mês lunar, cavam-se outros sulcos nos grandes hemisférios. No mês seguinte, a fossa de Sylvius operculiza-se e o lobo central afunda-se gradualmente. Durante o desenvolvimento embrionário, a superfície cerebral vai-se, sucessivamente, cobrindo de sulcos que caracterizam os animais girencefálicos, ao contrário dos lissencefálicos que têm a superfície cerebral lisa. Essas particularidades, e ainda outras, da ontogenia cerebral no embrião humano, refletem estádios filéticos percorridos outrora pela nossa ascendência, a partir dos mais primitivos espécimes de Cordés.” (Nesturkh, 1972b, p. 106, 107 e 109).

Nota póstuma
Caro leitor
A finalidade do meu blog foi divulgar a minha teoria da evolução do homem e interagir com os seus leitores pela resposta aos comentários, ou perguntas, ou sugestões. Até ao momento, e decorrido um número significativo de visualizações, não houve um comentário. O facto leva-me a duvidar sobre o número efetivo de visualizações: se será real ou uma manobra informática, uma vez que o leitor de um blog temático tende a interferir ideologicamente.
Comente. Sem comentários  cresce, por minha parte, o desinteresse pelo meu blog.
Arsénio Rosa

domingo, 7 de maio de 2017


PRIMEIRA ERA ANTROPOLÓGICA E PRIMEIRA NATUREZA.



O tempo antropológico surgiu com um fenómeno sensitivo, ou reflexivo, porque o homem é, sobretudo, ideia. Com efeito, antes do primeiro fenómeno físico da espécie, o Controlo dos Esfíncteres, no momento da Linguagem Articulada, há 25,01 milhões de anos (mapa), aconteceram o Reflexo Indutivo, a Indução Ideológica, a Ideia e o Encadeamento Ideológico, quatro acontecimentos sensitivos. O Reflexo Indutivo (já publicado) foi o primeiro fenómeno sensitivo da evolução: e foi contrário à Natureza, algo novo. Com o Reflexo Indutivo, há 94,0738 milhões de anos, nasceu a Primeira Era Antropológica.

O momento do Reflexo Indutivo é paralelo ao primeiro momento do Primeiro Sorriso na criança, o seu vigésimo sexto dia: o fenómeno de há 94,0738 milhões de anos codificou-nos para o sorriso, o fenómeno díspar de todos os outros animais e, consequentemente, da natureza original. O Sorriso é a manifestação exclusiva da natureza que o Reflexo Indutivo fez nascer.

Se o Reflexo Indutivo foi um fenómeno contrário à natureza original ele criou, obrigatoriamente, uma outra natureza, a Segunda Natureza. A evolução do homem deu-se, e dá-se, na Segunda Natureza, ou Natureza Humana, o espaço ínfimo, embora medido em muitos milhões de anos, dependente da Primeira Natureza, tridimensionalmente infinita.



Abrantes, 7 Maio 2017.

Arsénio Rosa

domingo, 9 de abril de 2017

SOBRE O MAPA




Mapa.



1

O mapa, da mensagem anterior, substitui o que foi publicado no princípio do blog. O desenvolvimento do meu estudo sobre a evolução conduziu a dados novos, como do Bipedismo Embrionário e Bipedismo Absoluto, da Família Embrionária e da Família, que o mapa inicial não tinha.

A distância da Arte Parietal passou de 36500 anos para 37000 anos. 36500 anos foi a distância que encontrei no estudo matemático do paralelismo entre a evolução gráfica infantil e a evolução do homem primitivo e 37000 anos é a datação das gravuras rupestres de Abri Castanet, em França. O dado arqueológico, o facto, sobrepõe-se ao dado analítico: contudo, a distância 36500 anos enquadra-se, uma vez que os extremos que obtive, em todos os fenómenos evolutivos, são pontos de referência, lugares aproximados.



2

O meu estudo da evolução antropológica contornou um mapa que se desenvolveu da sua forma simplificada, com os dados iniciais, para a forma completa, com todos os dados obtidos. A minha investigação não tinha sido possível sem a sua presença; e a sua leitura, caro leitor, será facilitada com a sua consulta.

O mapa representa o paralelismo entre a evolução ideológica do homem e do indivíduo partindo da evolução da linguagem. Em cima, de A1 para F1, o homem genérico, ou Homem, ou espécie; e em baixo, de E2 para F2, o indivíduo, partindo da criança e da sua conceção, em M2, com a transcendência, de A2 para M2, da carga hereditária que ao nascimento detém para a aprendizagem das línguas. A transversal E, ou E1E2, ligando E1 e E2, representa o presente e o ponto de partida deste ensaio que vai às origens da Espécie e da Vida, B1 e A1, respetivamente. A transversal C, ou C1C2, representa a ligação entre a primeira palavra, proferida pela criança aos 1,0417 anos de idade, e a origem da Linguagem Moderna, há 1,95 milhões de anos.

Para compreender as designações dou três exemplos. 1) D1E1 é o comprimento (tempo) do segmento entre D1 e E1. 2) KDE é o coeficiente relativo ao segmento DE, ou de relação de D1E1 com D2E2. 3) A criança entra na escrita, paralela à escrita suméria de há 5000 anos, aos 8 anos de idade, será: N2E2 = 23; N2D2 = 8; e D2E2 = 23 - 15 = 8. As distâncias, tanto do Homem como do indivíduo, não são proporcionais aos seus segmentos: a disparidade entre comprimentos e o seu número tornam impossível uma representação geométrica proporcional.



Abrantes, 9 Abril 2017.

Arsénio Rosa

sábado, 4 de março de 2017

ORIGEM DA VIDA

ORIGEM DA VIDA HÁ MAIS DE 3 MIL MILHÕES DE ANOS

“… Isto é válido para todos os organismos de todas as épocas, mesmo desde o início da vida (transição abiótica-biótica), há 3 biliões de anos. De qualquer forma, as células, que são sistemas orgânicos já altamente complexos, existiam há 2 biliões de anos… Não há motivos para supor que no passado o mecanismo que presidiu à evolução dos organismos tenha obedecido a leis diversas das que atuam no presente.” (Heberer, G. Kurth, G. Schwidetzky-Roesing, I. (1979). Antropologia - Enciclopédia Meridiano Fischer Vol. VI . Lisboa: Editora Meridiano).“As camadas de sedimentos acumulados ao longo dos tempos geológicos, constituindo verdadeiros registos do passado da Terra, permitem datar os restos fossilizados dos primeiros seres vivos. Os mais antigos fósseis conhecidos dizem respeito a algas e bactérias encontradas (por E. S. Berghoorn em rochas sedimentares do Canadá) em camadas com mais de 2 mil milhões de anos. Certos cálculos teriam mesmo permitido atribuir às bactérias encontradas em rochas da África do Sul, cerca de 3 mil milhões de anos.” “Graças aos recentes trabalhos de A. Katchalsky, L. E. Orgel, C. Ponnamperuma, J. Rabinowitz e G. Steinman, pode hoje considerar-se que a grande maioria dos tipos de moléculas essenciais aos organismos biológicos, poderia ter sido sintetizada por vias puramente abióticas.” (Rosnay, J. (1977). As origens da Vida – do Átomo à Célula. Coimbra: Livraria Almedina).


Podem ser atribuídos, segundo o texto anterior, 3000 milhões de anos à origem das bactérias. Estando as bactérias distantes da transição abiótica/biótica a Origem da Vida na Terra foi há muito mais de 3000 milhões de anos. Veja-se a ordem evolutiva de Pierre Telhard Chardin (perdi a fonte).

A Átomos
AB Moléculas
ABC Macromoléculas
ABCD Protoorganismos.
ABCDE Bactérias e vírus
ABCDEF Seres unicelulares
ABCDEFG Animais e Vegetais
ABCDEFGH Homem


Temos que as bactérias, juntamente com os vírus, foram o segundo estado biótico: depois dos protoorganismos, da transição, e antes dos seres unicelulares já existentes há 2 mil milhões de anos. Tendo as bactérias da África do Sul 3 mil milhões de anos os protoorganismos, que lhes foram anteriores, surgiram, obviamente, há muito mais de 3 mil milhões de anos: e há muito mais, certamente, porque na origem a conversão de um estado orgânico no outro foi extraordinariamente demorada. Seriam (3,1755 – 3) x 109 = 0,1755 x 109 = 175,5 milhões de anos para ir dos protoorganismos para as bactérias e vírus sobre 1000 milhões de anos da conversão destas nas células: o que é aceitável olhando a que as células já eram organismos complexos. 3,1775 mil milhões de anos estará muito mais perto da Origem da Vida na Terra que 3 mil milhões.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

ORIGEM DA VIDA NA TERRA

ORIGEM DA VIDA NA TERRA


A Escrita suméria de há 5000 anos, no homem, estava desenvolvida paralelamente à escrita infantil na idade de 8 anos. Demoraram-se 5000 anos para chegar da escrita suméria às escritas de hoje e o indivíduo demora 23 – 8 = 15 anos para evoluir do estado primário da escrita para o seu estado “mais desenvolvido,” ao concluir um curso universitário na língua.

KCE = 5000 / (23 – 8) = 5000 / 15 = 333,3333.

O homem foi 333,3333 vezes mais lento a evoluir da escrita suméria ao estado óptimo das línguas modernas que o indivíduo a evoluir nos estados correspondentes, ou paralelos, da língua.

O homem entrou na Linguagem Moderna há 1,95 milhões de anos (mensagem já publicada) e a criança emite a sua primeira palavra, chamada palavra-frase, aos 1,0417 anos (valor médio) de idade. A espécie demorou 1,95 milhões de anos para chegar às línguas modernas vindo da sua origem e o indivíduo demora 23 – 1,0417 = 21,9583 anos a ir da primeira palavra ao estado mais evoluído da língua.

KDE = 1,95 x 106 / 21,9583 = 88804,6889.

O indivíduo é 88804,6889 vezes mais rápido a evoluir da primeira palavra para o estado óptimo da língua que o homem foi entre os estados paralelos da linguagem.

Temos KCE = 333,3333 e KDE = 88804,6889, um crescimento da direita para a esquerda, ou do presente para o passado, que vai suceder-se, em coeficientes cada vez maiores, em direção a A1 (Origem da Vida na Terra), devido à maior lentidão exigida pela crescente espontaneidade da evolução. Assim que, anteriormente a C1 (Linguagem Moderna), houve, de certeza, um coeficiente K, de grandeza tal que a sua divisão por KCE é maior que a divisão de KCE por KDE. Será:

K / KCE > KCE / KDE  K / 88804,6889 > 88804,6889 / 333,3333  K / 88804,6889 > 266,4141  K > 88804,6889 x 266,4141  K > 23,6588 x 106.

Este coeficiente é de uma grandeza extraordinária comparado com o maior dos outros dois já obtidos, KCE = 88804,6889: não pertence, certamente, às suas proximidades e ser-lhe-á muito distante. Vamos, por isso, estudar o lugar mais distante da evolução relacionado com a predestinação individual para a aprendizagem das línguas, ou influência hereditária, de valor médio 134,2204 anos, obtido na mensagem anterior.

KAE = A1E1 / A2E2  23,6588 x 106 = A1E1 / 134,2204  A1E1 = 23,6588 x 106 x 134,2204.   

A1E1 = 3,1755 biliões de anos. Como KAE > 23,6588 x 106 seria A1E1 maior que 3,1755 mil milhões de anos: mas optei pela igualdade olhando à diferença de 0,1755 mil milhões relativamente ao valor apontado pela história para a origem da vida, 3000 milhões de anos, não o afastando mais, embora o valor dos livros escolares não seja unânime com todas as opiniões:

“O Homem é o resultado de uma longa história. Ela começou há mais de 3000 milhões de anos, quando apareceram as primeiras formas de vida sobre a terra…” (Clarke, 1984, p.7).

3,1755 mil milhões de anos “concorda” com a distância apontada pelos historiadores para a origem da vida. Mas ela não foi obtida por uma relação específica e sim de um coeficiente deduzido duma evidência matemática entre coeficientes. Se a distância não fosse obtida como foi poderia obter um coeficiente partindo de 3 x 109 anos e da distância da Linguagem Moderna, 1,95 x 16, que me daria um valor menor que 23,6588 x 106 e me obrigaria a corrigir as distâncias da Escrita suméria e da idade infantil paralela (que não têm de ser rigorosamente 5000 e 8 anos). Duma forma ou de outra todos os valores consequentes estão e estariam dentro dos parâmetros de aceitação (por exemplo a história aponta 2 milhões de anos para a origem da Linguagem Moderna e eu calculei 1,95 milhões de anos: ambas as distâncias são aceitáveis). Também que, se usasse o valor que não me pertence, teria mais tarde de encontrar, a partir dele, o valor médio da influência hereditária para a aprendizagem das línguas, indo obter uma distância aproximada à que obtive:

Veja-se que 23,6588 x 106 foi obtido dos coeficientes KCE e KDE, ambos linguísticos, logo ele também de natureza linguística: e 3 x 109 / 23,6588 x 106 = 126,8027 anos, uma distância muito bem enquadrada no intervalo (78,9853; 189,4 556) da influência hereditária e muito próximo do seu valor médio 134,2204 anos.

Porque é que adoptei 3,1755 mil milhões de anos e não 3 mil milhões? Por duas razões: 1) Porque a continuidade linear, indispensável ao desenvolvimento do meu estudo, não existiria se usasse o segundo: se o usasse, em qualquer momento, depois, os resultados não iriam coincidir, quebrando a sequência linear da reta da evolução; 2) Porque a Origem da Vida na Terra foi há muito mais de 3 mil milhões de anos, conforme a nota de R. Clarke diz e conforme se deduz de outros dados bibliográficos a publicar na mensagem seguinte.

Nota
Dê uma opinião, caro leitor, sobre algo que não compreenda, ou não concorde, ou queira acrescentar ou corrigir. A sua opinião permitiria entrar em conversação consigo dentro do blog enriquecendo-o e tornando-o mais útil para mim, para si e os outros leitores.
Obrigado.
15 Fevereiro 2017

Arsénio Rosa