Registado
em 14 Novembro 2019 na Revista Académica Online com o número:
10.36238/23595787.artcient.14112019
MANIFESTO
DA ARTE QUASE BRUTA
1
Em
1848, inspirados na pintura de Jonh Constable,
os pintores da Escola de Barbizon elegeram
a Natureza pintando-a diretamente no
campo.(1)
A Natureza, sobre a Natureza Humana, fixou-se,
a partir daí, na
Arte. Esse domínio expressou-se na arte fundamental: por
Pablo Picasso
Guernica traduziu
o
animal sobre o homem no humano; o grito, de O Grito, de Edvard
Munch, foi
o grito da Natureza sobre a Natureza Humana; e O
Urinol, de Marcel
Duchamp, representou
o Homem Poluidor da Natureza
(ou poluidor
ambiental)
sobre todas as
variantes
que lhe associaram.
O Ambiente,
motivo primeiro da preocupação global de hoje, não
é de hoje na Arte: é dos princípios
da Arte Moderna nascida
da consciência do
domínio da Natureza sobre o Homem. William Morris,
na década de 1880,
na Inglaterra, fundou o movimento Arts & Crafts
preocupado com a poluição industrial crescente.(2)
A Arte Quase Bruta impõe-se como corrente artística consciente
do Problema
Ambiental e sintoniza
a preocupação global do
século XXII com
a evolução da Arte
e da Estética.
A
evolução da Arte
Moderna,
das correntes mais plásticas
e geométricas,
como o Fauvismo
e o De
Stijl,
às
mais interventivas,
como o Accionismo
Vienense e
o Fluxus, às
exclusivamenre reivindicativas, como as secessões de Berlim
e de Viena,
opôs-se
à arte imposta por pares, ou
grupos, académicos,
mercantis
e institucionais. Contudo, a
Arte Contemporânea, iniciada na
década de 1950 para o
domínio artístico de hoje,
é dos pares: em tudo idênticos aos
antigos, aos que a Arte
Moderna, de sua origem,
se opôs.
A Arte Quase Bruta opõe-se
às corporações
elitistas
a favor da
verdade da
Arte e da Estética
e
elege a Obra de Arte na
origem.
A
evolução da Arte Moderna,
sobretudo pela Pintura (disciplina
dominante
na quase totalidade dos movimentos artísticos modernos),
convergiu
no extremo oposto do
realismo,
no
Conceptual: na ideia.
A Arte é,
consequentemente, ideia.
E se
a Arte é ideia
um novo movimento
artístico
tem de nascer da
ideia
e
não de um bando eleito,
artístico,
académico, ou
de cabaré. E a
Arte Quase Bruta, deste manifesto,
nasceu da ideia;
da minha ideia sobre
a pintura de
Eusébio Almeida em consonância com as exigências da Arte e da
Estética: original,
conceptual no significante, não-neutra.
A Arte Quase Bruta é da
ideia:
da Estética, da Arte e da
maximização cognitiva que o Homem atingiu na
atualidade.
Arte
Quase Bruta para uma corrente artística nasceu dessa mesma inscrição
no quadro O Mendigo Revoltado de 2017 (e recorrente noutras obras) do
Pintor Eusébio Almeida. Arte Quase Bruta e outras inscrições, como
Ninguém é Obrigado a Ser Feliz, O Naufrágio da Europa, Poesia
Ortopédica e Masturbação Mental, são signos linguísticos e
contraditórios da Obra de Arte e do estado atual. Hoje, século
XXII, quando a Arte evoluiu para o conceptual, a arte de vanguarda é
do Conceptual: não do conceptual direto, o que se concebe no fazer
comum, mas do conceptual que transcende os significados
e
o comum, do significante, ou contraditório. O Conceptual é da
crítica significante na era do Estado Crítico onde o Homem, pelo
aquecimento global, nega o poder regenerador da Terra. A Arte Quase
Bruta é do Antropoceno contra o Antropoceno.
O
Mendigo Revoltado refere-se ao homem preso no mundo livre (?) em que
nasceu. O Mendigo Revoltado remete para a alienação social que
inclui a artística, dos cartéis, ou corporações, onde entra no
lugar da originalidade o não-original, no lugar da Arte a não-Arte
e no lugar da força a apatia, dos pares. O Mendigo Revoltado é do
tempo do ver sobre o olhar quando domina o olhar sobre o ver. O
Mendigo Revoltado impõe a razão estética na análise da Obra de
Arte. É essa razão, dada por aquilo para que a Estética evoluiu,
que eleva o ver duchampiano sobre o olhar retiniano. O
Mendigo Revoltado é do homem conceptualizado pelo Estado Crítico
nascido do projetado, do programado e do calculado. O Mendigo
Revoltado é da era da esperança individual máxima e da esperança
coletiva mínima. A Arte não morreu e, contrariamente, dá voz ao
Mendigo Revoltado e à Arte Quase Bruta.
2
A
Arte Quase Bruta parte, basicamente, da agressividade, ou
não-passividade, das composições como signos que podem ser ou não
enriquecidos pela grafia contraditória. O signo artístico é o
sinal dinâmico e crítico sobre o sinal estático: do significante
sobre o significado e do contraditório sobre o direto. O
significado, que implica o insignificante e o direto, são do sinal
estático, decorativo e acrítico; e o significante com o
contraditório são da Estética, da Arte e do signo crítico. São o
significante sobre o significado e o contraditório sobre o direto
que abrem a Obra de Arte às ideias, ao Conceptual, partindo da
crítica artística. A composição estática, como símbolo, ou
sinal, sem signo, não é Obra de Arte: não é Arte. É a presença
consciente do signo na Arte Quase Bruta que a faz da vanguarda
artística
Uma
lata brilhante, limpa e intacta, pode ser exposta como arte; uma lata
inutilizada, pisada, suja e enferrujada, com encaixe expositivo, pode
ser exposta como Obra de Arte: a Obra de Arte tem a referência à
Natureza na queda, significante, do fabricado na Terra, que a arte,
do direto, não tem. A lata brilhante é um sinal passivo, direto e
estático, do fabricado. A lata enferrujada está entre o fabricado e
a Terra: é não-passiva, dinâmica e analiticamente agressiva, um
signo. Um sinal, ou um símbolo, representa um estado e um signo
representa uma variação de estados limitados pela insegurança, o
desequilíbrio, a incerteza e o medo: não do autor mas do que o
rodeia no enfoque global. É o alargamento crítico do signo que o
faz dinâmico contra a localização estática do sinal. Se a lata
intacta é um representante direto do fabricado uma pedra, um ramo de
árvore, ou um arbusto caído são representantes diretos da Terra:
também insignificantes. A lata brilhante, limpa e intacta, e a
pedra, o ramo ou o arbusto expostos no espaço mais conceituado, não
ultrapassam a condição de não-Arte, ou arte. A lata pisada e
enferrujada, transposta do inútil, ou decadente, para o útil, é
uma Obra de Arte na origem anterior ao crítico, ao curador e ao
expositor.
A
arte pode ser do objeto pronto (Ready Made) e a Arte é do objeto
caindo na Terra, o objeto Na Queda (In The Fall). A lata brilhante,
limpa e intacta, o objeto pronto, pode ser exposta como arte e a lata
inutilizada, pisada, suja e enferrujada, o objeto Na Queda, pode ser
exposta como Arte. O Urinol, de Marcel Duchamp, elevou-se de arte a
Arte pelo poluídor sobre o decorativo que não é: ascendeu
artisticamente na ascenção de objeto pronto a objeto caindo; quando
o mijadouro, o símbolo poluídor, sintetiza a queda dos objetos na
Terra. Os outros objetos prontos de Marcel Duchamp têm um valor
muito menor que o O Urinol: porque o Urinol expõe-se para o ver, ou
olhar duchampiano, e os outros expõem-se para o olhar comum: e esse
critério, especificamente analítico, domina sobre todos os outros
na classificação da Obra de Arte.
A
evolução da Arte Moderna foi a dispersão do Eu e a fuga ao
realismo, ao académico e à técnica. A Obra de Arte não é a que
traduz um objeto, uma paisagem, uma narrativa, ou a abstração
aderente ao artista ou aos outros sem ir mais além. A Obra de Arte
não vem da aprendizagem técnica ou académicae
sim do que as transcende criticamente. A Obra de Arte é contrária
ao decorativo porque a evolução da Arte e da Estética, por mais de
150 movimentos artísticos modernos, assim o determinou. E
o Artista não é o que o patrono identificou e sim o que encontrou a
sua
identidade
no
progresso estético
e artístico.
Uma
identidade transversal
à originalidade, à crítica
ambiental e ao expositivo. Pela
dispersão do Eu a Arte, indo
a Entidade, vai do
local ao geral e do indivíduo
à espécie.
A
evolução particular partindo da precisão matemática e
laboratorial conduziu à imprecisão geral. O domínio científico,
feito de acréscimos locais, trouxe ao conflito geral: do Homem
contra o Homem e do Homem contra a Natureza. A mesma Natureza que os
pintores de Barbizon colocaram (conscientemente na abordagem
plástica e inconscientemente na transformação estética) na
representação artística: quando antes, e desde sempre, era
secundária e menor. A evolução da técnica para a não-técnica e
da abstração plástica para a abstração critica impõe a Natureza
como do significante, na Arte. O aquecimento do efeito estufa e a
saturação ambiental estão no limite da evolução académica a que
a Arte, da era moderna, se opôs e opõe, com o intenso, o abrasivo e
o simplório, do não-neutro, traduzindo o que domina e é dominado e
decai progressivamente. A evolução e a involução nas coisas
gerais e o contraditório e o significante na Arte e na Arte Quase
Bruta no tempo do homem duplo: sábio e bruto.
Na
não-técnica a Pintura evoluiu para a exploração plástica, da
experimentação dos materiais (Antoni Tàpies) contra a
certeza, ou precisão, da técnica. A Forma da Estética tornou-se
significante contra os significados das formas das técnicas e das
estéticas. Transpondo a beleza objetiva da técnica e das estéticas
a Arte atingiu o Belo da abstração subjetiva e da Estética. O
Gosto, do presente sobre o do passado, é do Belo do significante e
do contraditório, do Conceptual, ou Forma. A Arte evoluiu da
imitação alegórica de Sócrates, da técnica, para a não-imitação,
da não-técnica. A Estética evoluiu do belo metafísico (contrário
à Natureza) de Platão para o belo racional de Aristóteles,
para o belo artístico de Baumgarten e o Belo Conceptual
(favorável à Natureza) da Arte Quase Bruta. É o impulso ambiental
que eleva a forma, o gosto e o belo a Forma, a Gosto e a Belo. A Arte
Quase Bruta fixa o Conceptual, dotado da defesa do ambiente, na
Forma, no Gosto e no Belo da Estética e da Arte.
No
princípio o homem utilizava os objetos da Natureza, ou a Forma
Bruta. Com a evolução primitiva da habilidade manual surgiu a Forma
Hábil. Depois as exigências ornamentais levaram à Forma Grácil.
Seguiu-se a Forma Estética (Platão), a Forma Artística
(Alexander Baumgarten) e a Forma Conceptual (Arte Quase
Bruta). A Forma da Estética veio da evolução das formas bruta,
hábil, grácil, estética e artística, do primário grotesco
(não-ideológico) para o final ideológico: o que agrega,
indiscutivelmente, o Conceptual à ideia. Pela Forma Conceptual, do
contraditório, do significante e do crítico a Arte Quase Bruta
dilui-se no que a precedeu
no respeito pelo domínio do que nos envolve, da Natureza sobre a
Natureza Humana. A Natureza do bosque
de Fontainebleau
plastificou-se
no
Impressionismo, expressou-se
no
Grito de Munch
e cristalizou-se no Conceptual da Arte
Quase Bruta
fechando o ciclo, ou círculo, do fim ligando-se ao princípio, pela
Arte. O
Hábil e o Grácil,
associados à forma,
ao belo
e ao gosto,
foram transpostos: e
a
presença do Hábil
e
do Grácil nos
2400 anos de
Arte seguintes a
Apeles
foram
da evolução da técnica na
não-técnica. A
Estética e a Arte, pelo Conceptual
(que inclui a Forma Bruta: não pelo
uso
dos
materiais
e
imagens naturais
e sim do
seu
contrário, o sintético: do
bruto),
deram um passo além da
arte
e da estética
utilitárias
e ornamentais.
3
Pelo
desenho, a
fotografia,
o vídeo, as artes, ou
a técnica, pode-se
mostrar
o submarino nuclear naufragado em 1989 no mar de Barents:(3)
mas
não
se
pode
mostrar a radioatividade
que irradia e irradiará
sempre
no ambiente marítimo e
global.(4)
E
pode-se
mostrar a central nuclear de
Almaraz: mas não se podem
mostrar as cinzas radioativas que
blindou nem
a radiação que lançou e lança no Tejo contra as suas fauna e
flora. Mas
uma marinha alterada, corrosiva
e deformada pode sugerir e representar a contaminação radioativa do
K-278;
mas a chuva de Máscaras Bizarras, do expressionismo de Susana Rosa,
pode sugerir e representar as águas radioativas que as
torres
de arrefecimento de Almaraz lançaram
e lançam
no Tejo: tudo depende do olhar, que
vai de
acrítico
a
crítico,
de quem observa. A
Arte tende a representar, no não
metafísico, não espiritual
e não metafórico, o que as artes não atingem.
O
Mural, a
primeira abstração pollockiana,
foi executado em 1943 e as
bombas atómicas little
boy
(urânio-235) e fat
man
(plutónio-239)
que
arrasaram
a
cinzas
as cidades de Yroshima
e Nagasaki
foram
em
1945:(7)
(8)
mas o salpicado de O Mural pode sugerir e representar os destroços
atómicos das duas cidades distantes
de
si dois
anos.
E
a abstração pollockiana
vai
mais longe: ela, o jardim cáustico,
sugere, ou representa, o caos: o ponto distante (?) para que tende o
Estado Crítico. O
olhar do
observador
sobrepõe-se
ao olhar do criador e
o seu
presente
sobrepôe-se ao momento da criação: numa
transcendência dupla: analítica
e temporal.
É
essa duplicidade, da
abertura presente na Obra de Arte,
que eleva a abstração conceptual ao Coceptual Abstrato. O
Mural foi feito num ato
rebelde de Jackson
Pollock
face às exigências de Peggy
Guggenheim:
não teve, na sua origem, nenhuma finalidade crítica e
nenhum impulso expressionista: foi o andamento do tempo e da
Estética, na
conversão
do
gosto
em Gosto, pela
Razão,
que
sobrepôs
o olhar crítico ao
acrítico
da
abstração
inicial dinamizando-a
artisticamente.
O
homem evoluiu para a tecnologia e a cognição contraditórias
no
tempo do aqueciento glogbal e de mais calor artificial.(9)
Na tecnologia, enquanto
a crise ambiental,
o homem
entrou no Estado Crítico: da
queda para o caos.
Na cognição contraditória o homem entende o Estado Crítico e não
o nega
oportunamente. Na
era científica,
da
cognição e
da tecnologia,
os rebentamentos do dia a dia, dos
testes nucleares
e
da guerra libertam,
na
forma de calor, a energia inerte
da
matéria: calor que
não se perde e
se acumula na
estufa
do aquecimento global.
A
Arte no Estado Crítico tem
de expressar-se contra
o Estado Crítico:
não
pode ser a arte que o precedeu. A
Razão, da Estética e da Arte Quase Bruta, é da
negação do
Estado Crítico e não do que o originou.
A
Arte Bruta (1945) é
a arte criada por artistas portadores de carências mentais, ou por
outros (como Jean
Dubuffet,
seu fundador), imitando-os.(12)
Contrariamente a
Arte Quase Bruta
é a arte feita por artistas conscientes, ou
não alienados, sobre a
alienação humana, o estado moderno
e da aproximação ao Caos.
O mesmo consciente que impõe o contraditório e o significante
na Arte e vê o Urinol, de Marcel
Duchamp,
não como um objeto metafórico e mediatizado e sim como o
símbolo poluidor, entre a
micção
humana
e a Terra. Na Arte Quase
Bruta o domínio do
consciente sobre o neutro
traduz
a ideia
sobre a não-ideia,
o absurdo e a
anarquia artística e
estética. O grito da
Natureza, de O
Grito, de Edvard
Munch,
o sofrimento
de todas as mulheres, de Mulher a Chorar, de Pablo
Picasso,
e o
grotesco invertido, do Belo contra o belo, de Mais Loiras, de Georg
Baselitz,
são consciências
expressionistas tendentes
ao significante artístico
da Arte Quase Bruta
de mim mesmo, de
Eusébio Almeida e de
Susana Rosa (pintores
associados deste manifesto):
e dos que seguirem a sua
corrente.
1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_Barbizon
2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arts_%26_Crafts
3
https://pt.wikipedia.org/wiki/K-278_Komsomolets
4
A meia-vida do plutónio
239 é 24000 anos e
a meia vida do urânio 235 é 703800000.(5)
(6) A
meia-vida obedece a uma progressão geométrica de razão 1/2.
100 quilos de resíduos
nucleares de plutónio-239 reduzem-se a 50 quilos decorridos 24000
anos., a 25 quilos decorridos
48000 anos, a 12,5 quilos decorridos 72000 anos e assim
sucessivamente, nunca atingindo o zero e mantendo-se sempre a
radioatividade e a libertação
de calor. 100 quilos de
resíduos de urânio-235 reduzem-se a 50 quilos decorridos 703800000
anos, a 25 quilos decorridos 1407600000 anos, a 12,5 quilos
decorridos 2815200000 anos e assim sucessivamente, nunca atingindo o
zero e mantendo-se sempre a radioatividade e
a libertação de calor.
5
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plut%C3%B4nio-239
6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ur%C3%A2nio-235
7
https://en.wikipedia.org/wiki/Mural_(1943)
8
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_at%C3%B4micos_de_Hiroshima_e_Nagasaki
9
As bombas little boy e fat man detonaram
o equivalente a 15+21=26 quilotoneladas (10^3)
de TNT. Uma tonelada de TNT liberta
4,184X10^9 Joules de energia
e um joule de energia
equivale a 0,00053 graus centígrados de calor.(10)
(11)
Uma tonelada de TNT liberta
(4,184X10^9)X0,00053=2,21752X10^6
graus centígrados de calor. As
duas bombas atómicas libertaram para a atmosfera do aquecimento
global cerca de 26X10^3X2,21752X10^6=7,983072X10^10 graus centígrados
de calor. As detonações de TNT na segunda guerra mundial libertaram
cerca de 2,264040X10^13 graus centígrados de calor. A tsar
bomb detonou o
equivalente a 57 megatoneladas (10^6) de TNT.(11)
O calor que libertou foi 57X10^6X2,21752X10^6=1,2639864X10^14
graus centigrados de calor. A tsar bomb,
um teste atómico num só segundo, lançou mais de 5 vezes mais calor
para a atmosfera do aquecimento global que uma infinidade de
detonações (por terra, mar
e ar) de TNT nos 6 anos da
segunda guerra
mundial.
10
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equivalente_em_TNT
11
https://citizenmaths.com/pt/energy-work-heat/joules-to-celsius-heat-units
12
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_bruta
5
Novembro 2019
Arsénio
Rosa