FIM DO MUNDO
1
Ao
Estado Crítico está associado o Fim do Mundo. O momento do Estado Crítico,
obtido no meu livro sobre a evolução genérica, e o Fim do Mundo, são parte da
evolução, os seus últimos segmentos e os menores, o último muito menor que o
primeiro. Esta mensagem e a seguinte são sobre esses temas. Esta é sobre o Fim
do Mundo e a seguinte sobre o Estado Crítico.
O
Fim do Mundo é o fim da espécie humana. O Estado Crítico é um ponto intermédio
entre o presente e o Fim do Mundo. Uma vez atingido o Estado Crítico o
andamento para o Fim do Mundo será irreversível: daí que o Fim do Mundo tem uma
importância subjetiva e o Estado Crítico tem uma importância crucial, uma vez
que o conhecimento do seu afastamento deverá despertar, ou intensificar, a luta
contra ele, e o seu destino. Essa distinção entre as importâncias dos dois
temas levou-me a colocá-los em separado no meu blog. Também que, julgo, a
colocação duma mensagem sobre o Fim do Mundo e outra sobre o Estado Crítico,
pondo dois temas nos motores de busca da internet, atrairá mais cibernautas ao
meu blog.
2
É
absurdo admitir o universo finito e destrutível. Um universo finito admitiria
um outro universo além da sua barreira, do seu limite. Um universo destrutível
admitiria um outro universo para o conter destruído. É absurdo admitir uma
criação do mundo. O mundo é matéria. Se o mundo foi construído num determinado
momento antes dele não existia matéria, ou energia: assim sendo foi impossível
a sua criação porque não se pode criar matéria partindo da sua ausência, do
nada. Se num determinado momento o mundo foi criado ele, a matéria, ocupou o
espaço antes desocupado, o espaço vazio: daí que antes da sua criação já
existia um outro mundo, o do vazio, o que nega a possibilidade da sua criação.
O
universo infinito é constituído duma infinidade de universos finitos. Todos os
universos finitos, à exceção do humano, não foram criados, porque são matéria e
a sua lei é a lei do primeiro universo. O universo humano é cognitivo e não
matéria: e a sua lei é a exceção. A ideia criou-se e será extinta sem deixar
rasto da sua génese, a ideia, sobre a matéria que a suporta e que moldou.
Restringe-se, consequentemente, ao universo humano, a ideia do Fim do Mundo.
Um
ser sobrenatural que vence as leis metafísicas não pode vencer as leis naturais
porque o mundo não é subjetivo nem ilusório, é real. E esse ser só pode criar
energia partindo do nada e criar um mundo sem outro para o conter no espaço
restrito da mente, não no real, das leis da física, da química e da matemática.
O
Fim do Mundo é, consequentemente, um fenómeno exclusivamente humano. Daí que,
indo a teoria da evolução à Origem da Vida na Terra, há 3,1755 biliões de anos,
a origem do mundo, associada ao Estado Crítico e ao Fim do Mundo, será o
extremo anterior do seu segmento, ou da origem do Reflexo Indutivo, há 94,0738
milhões de anos, quando se criou uma segunda natureza dentro da original. O Fim
do Mundo, aqui colocado pela primeira vez associado ao Estado Crítico como
partes da evolução, admite-se espontâneo ou artificial. Espontâneo pelas catástrofes
naturais que não podemos evitar; artificial pela saturação ambiental ou um
acidente provocado, como o nuclear: e à inteligência humana cabe a negação do
segundo. Essa negação é, obrigatoriamente, a negação do Estado Crítico. Pela
negação do Estado Crítico o homem negará a mecânica da evolução porque ampliará
o seu último segmento que, originalmente, e como se prova na mensagem seguinte,
é menor que todos os precedentes. A inteligência, que é a interpretação das
leis da Natureza, será, neste caso, uma oposição a elas, à imagem do que é o prolongamento
da esperança de vida individual.
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