SEM COMENTÁRIOS
Esta mensagem é um novo apelo ao comentário. O meu blog recebeu 1772 visitas sem um comentário.
Um blog tem um espaço de comentário rápido e direto entre o leitor e o escritor. Estará, só por isso, à frente do livro. No blog temático, como o meu, sobre a Evolução do Homem, parece inadmissível que ao fim de 1772 visitas não haja uma opinião, uma crítica, algo a dizer. O facto faz-me duvidar da autenticidade virtual e levou-me a pedir comentários aos meus leitores. E volto a pedir.
COMENTE. Quero responder aos comentários. Pelo comentário haverá a troca de ideias. A pergunta/resposta fará do meu blog um espaço vivo: o que eu quero que ele seja. E só com o seu comentário, caro leitor, estou interessado em prosseguir no meu blog.
Arsénio Rosa
“Aos interessados pela teoria da evolução. E em particular, aos antropólogos, aos historiadores, aos linguístas, aos psicólogos, aos educadores e aos arqueólogos. E mais em particular ainda, aos matemáticos.”
Algoritmo numérico
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
segunda-feira, 10 de julho de 2017
O PASSADO NA MORFOLOGIA CEREBRAL
Os dois fatores sensitivos primários, o
Reflexo Indutivo e a Indução Ideológica, interagiram durante (70,4150 –
27,2466) x 106 = 43,1684 milhões de anos na evolução levando ao
primeiro sorriso aos 0,0712 anos da criança, enquanto a Linguagem Articulada
interagiu num tempo muitíssimo menor (e menos remoto) levando ao galreio e
lalação aos 0,0865 anos: com a “coincidência” das duas manifestações do
crescimento causada pela ação linguística sobre o cérebro ideológico, seguinte
a L1, moldando-o profundamente, e a ação sensitiva sobre o cérebro animal,
anterior a L1, moldando-o primitiva e superficialmente:
“No início do quarto mês lunar da vida fetal,
um primeiro sulco rinal, ou olfativo, grava-se no cérebro anteriormente liso.
Depois aparece a cissura lateral, ou de Sylvius, e alguns sulcos dos lobos
temporais, frontais e parietais, na parte média da face lateral do cérebro, não
muito afastada da cissura silviana. Um pouco mais tarde, tal como nos
Antropóides, após a cissura silviana, forma-se o sulco central de Rolando no
futuro lobo parietal, enquanto que, nos Macacos inferiores, depois da silviana,
é o sulco paralelo que se desenha, análogo ao sulco temporal superior da
anatomia humana. Em seguida, no decorrer do quinto mês lunar, cavam-se outros
sulcos nos grandes hemisférios. No mês seguinte, a fossa de Sylvius
operculiza-se e o lobo central afunda-se gradualmente. Durante o desenvolvimento
embrionário, a superfície cerebral vai-se, sucessivamente, cobrindo de sulcos
que caracterizam os animais girencefálicos, ao contrário dos lissencefálicos
que têm a superfície cerebral lisa. Essas particularidades, e ainda outras, da
ontogenia cerebral no embrião humano, refletem estádios filéticos percorridos
outrora pela nossa ascendência, a partir dos mais primitivos espécimes de
Cordés.” (Nesturkh, 1972b, p. 106, 107 e 109).
Nota póstuma
Caro leitor
A finalidade do meu blog foi divulgar a minha teoria da evolução do homem e interagir com os seus leitores pela resposta aos comentários, ou perguntas, ou sugestões. Até ao momento, e decorrido um número significativo de visualizações, não houve um comentário. O facto leva-me a duvidar sobre o número efetivo de visualizações: se será real ou uma manobra informática, uma vez que o leitor de um blog temático tende a interferir ideologicamente.
Comente. Sem comentários cresce, por minha parte, o desinteresse pelo meu blog.
Arsénio Rosa
domingo, 7 de maio de 2017
PRIMEIRA ERA
ANTROPOLÓGICA E PRIMEIRA NATUREZA.
O tempo antropológico surgiu com
um fenómeno sensitivo, ou reflexivo, porque o homem é, sobretudo, ideia. Com
efeito, antes do primeiro fenómeno físico da espécie, o Controlo dos
Esfíncteres, no momento da Linguagem Articulada, há 25,01 milhões de anos
(mapa), aconteceram o Reflexo Indutivo, a Indução Ideológica, a Ideia e o
Encadeamento Ideológico, quatro acontecimentos sensitivos. O Reflexo Indutivo
(já publicado) foi o primeiro fenómeno sensitivo da evolução: e foi contrário à
Natureza, algo novo. Com o Reflexo Indutivo, há 94,0738 milhões de anos, nasceu
a Primeira Era Antropológica.
O momento do Reflexo Indutivo é
paralelo ao primeiro momento do Primeiro Sorriso na criança, o seu vigésimo
sexto dia: o fenómeno de há 94,0738 milhões de anos codificou-nos para o
sorriso, o fenómeno díspar de todos os outros animais e, consequentemente, da
natureza original. O Sorriso é a manifestação exclusiva da natureza que o
Reflexo Indutivo fez nascer.
Se o Reflexo Indutivo foi um
fenómeno contrário à natureza original ele criou, obrigatoriamente, uma outra
natureza, a Segunda Natureza. A
evolução do homem deu-se, e dá-se, na Segunda Natureza, ou Natureza Humana, o
espaço ínfimo, embora medido em muitos milhões de anos, dependente da Primeira
Natureza, tridimensionalmente infinita.
Abrantes, 7 Maio 2017.
Arsénio Rosa
domingo, 9 de abril de 2017
SOBRE O MAPA
Mapa.
1
O
mapa, da mensagem anterior, substitui o que foi publicado no princípio do blog. O
desenvolvimento do meu estudo sobre a evolução conduziu a dados novos, como do
Bipedismo Embrionário e Bipedismo Absoluto, da Família Embrionária e da
Família, que o mapa inicial não tinha.
A
distância da Arte Parietal passou de 36500 anos para 37000 anos. 36500 anos foi
a distância que encontrei no estudo matemático do paralelismo entre a evolução
gráfica infantil e a evolução do homem primitivo e 37000 anos é a datação das
gravuras rupestres de Abri Castanet,
em França. O dado arqueológico, o
facto, sobrepõe-se ao dado analítico: contudo, a distância 36500 anos
enquadra-se, uma vez que os extremos que obtive, em todos os fenómenos
evolutivos, são pontos de referência, lugares aproximados.
2
O
meu estudo da evolução antropológica contornou um mapa que se desenvolveu da
sua forma simplificada, com os dados iniciais, para a forma completa, com todos
os dados obtidos. A minha investigação não tinha sido possível sem a sua
presença; e a sua leitura, caro leitor, será facilitada com a sua consulta.
O
mapa representa o paralelismo entre a evolução ideológica do homem e do
indivíduo partindo da evolução da linguagem. Em cima, de A1 para F1, o homem
genérico, ou Homem, ou espécie; e em baixo, de E2 para F2, o indivíduo, partindo da criança
e da sua conceção, em M2, com a transcendência, de A2 para M2, da carga
hereditária que ao nascimento detém para a aprendizagem das línguas. A
transversal E, ou E1E2, ligando E1 e E2, representa o presente e o ponto de
partida deste ensaio que vai às origens da Espécie e da Vida, B1 e A1,
respetivamente. A transversal C, ou C1C2, representa a ligação entre a primeira
palavra, proferida pela criança aos 1,0417 anos de idade, e a origem da
Linguagem Moderna, há 1,95 milhões de anos.
Para
compreender as designações dou três exemplos. 1) D1E1 é o comprimento (tempo)
do segmento entre D1 e E1. 2) KDE é o coeficiente relativo ao segmento DE, ou
de relação de D1E1 com D2E2. 3) A criança entra na escrita, paralela à escrita
suméria de há 5000 anos, aos 8 anos de idade, será: N2E2 = 23; N2D2 = 8; e D2E2
= 23 - 15 = 8. As distâncias, tanto do Homem como do indivíduo, não são
proporcionais aos seus segmentos: a disparidade entre comprimentos e o seu
número tornam impossível uma representação geométrica proporcional.
Abrantes,
9 Abril 2017.
Arsénio
Rosa
sábado, 8 de abril de 2017
sábado, 4 de março de 2017
ORIGEM DA VIDA
ORIGEM
DA VIDA HÁ MAIS DE 3 MIL MILHÕES DE ANOS
“… Isto é válido para todos os organismos
de todas as épocas, mesmo desde o início da vida (transição abiótica-biótica),
há 3 biliões de anos. De qualquer forma, as células, que são sistemas orgânicos
já altamente complexos, existiam há 2 biliões de anos… Não há motivos para
supor que no passado o mecanismo que presidiu à evolução dos organismos tenha
obedecido a leis diversas das que atuam no presente.” (Heberer, G. Kurth, G. Schwidetzky-Roesing,
I. (1979). Antropologia - Enciclopédia Meridiano Fischer Vol. VI . Lisboa:
Editora Meridiano).“As camadas de sedimentos acumulados ao
longo dos tempos geológicos, constituindo verdadeiros registos do passado da
Terra, permitem datar os restos fossilizados dos primeiros seres vivos. Os mais
antigos fósseis conhecidos dizem respeito a algas e bactérias encontradas (por E. S. Berghoorn em rochas sedimentares
do Canadá) em camadas com mais de 2 mil milhões de anos. Certos cálculos teriam
mesmo permitido atribuir às bactérias encontradas em rochas da África do Sul,
cerca de 3 mil milhões de anos.” “Graças aos recentes trabalhos de A. Katchalsky, L. E. Orgel, C. Ponnamperuma, J. Rabinowitz e G. Steinman, pode hoje considerar-se
que a grande maioria dos tipos de moléculas essenciais aos organismos
biológicos, poderia ter sido sintetizada por vias puramente abióticas.” (Rosnay, J. (1977). As origens da Vida –
do Átomo à Célula. Coimbra: Livraria
Almedina).
Podem ser atribuídos, segundo o texto
anterior, 3000 milhões de anos à origem das bactérias. Estando as bactérias
distantes da transição abiótica/biótica a Origem da Vida na Terra foi há muito
mais de 3000 milhões de anos. Veja-se a ordem evolutiva de Pierre Telhard
Chardin (perdi a fonte).
A Átomos
AB Moléculas
ABC Macromoléculas
ABCD
Protoorganismos.
ABCDE
Bactérias e vírus
ABCDEF Seres
unicelulares
ABCDEFG Animais e
Vegetais
ABCDEFGH Homem
Temos que as bactérias, juntamente com
os vírus, foram o segundo estado biótico: depois dos protoorganismos, da
transição, e antes dos seres unicelulares já existentes há 2 mil milhões de
anos. Tendo as bactérias da África do Sul 3 mil milhões de anos os
protoorganismos, que lhes foram anteriores, surgiram, obviamente, há muito mais
de 3 mil milhões de anos: e há muito mais, certamente, porque na origem a
conversão de um estado orgânico no outro foi extraordinariamente demorada.
Seriam (3,1755 – 3) x 109 = 0,1755 x 109 = 175,5 milhões
de anos para ir dos protoorganismos para as bactérias e vírus sobre 1000
milhões de anos da conversão destas nas células: o que é aceitável olhando a
que as células já eram organismos complexos. 3,1775 mil milhões de anos estará
muito mais perto da Origem da Vida na Terra que 3 mil milhões.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
ORIGEM DA VIDA NA TERRA
ORIGEM DA VIDA NA TERRA
A
Escrita suméria de há 5000 anos, no homem, estava desenvolvida paralelamente à
escrita infantil na idade de 8 anos. Demoraram-se 5000 anos para chegar da
escrita suméria às escritas de hoje e o indivíduo demora 23 – 8 = 15 anos para
evoluir do estado primário da escrita para o seu estado “mais desenvolvido,” ao
concluir um curso universitário na língua.
KCE
= 5000 / (23 – 8) = 5000 / 15 = 333,3333.
O
homem foi 333,3333 vezes mais lento a evoluir da escrita suméria ao estado
óptimo das línguas modernas que o indivíduo a evoluir nos estados
correspondentes, ou paralelos, da língua.
O
homem entrou na Linguagem Moderna há 1,95 milhões de anos (mensagem já publicada) e a criança emite a
sua primeira palavra, chamada palavra-frase, aos 1,0417 anos (valor médio) de
idade. A espécie demorou 1,95 milhões de anos para chegar às línguas modernas vindo da sua origem e
o indivíduo demora 23 – 1,0417 = 21,9583 anos a ir da primeira palavra ao
estado mais evoluído da língua.
KDE
= 1,95 x 106 / 21,9583 = 88804,6889.
O
indivíduo é 88804,6889 vezes mais rápido a evoluir da primeira palavra para o
estado óptimo da língua que o homem foi entre os estados paralelos da
linguagem.
Temos
KCE = 333,3333 e KDE = 88804,6889, um crescimento da direita para a esquerda, ou
do presente para o passado, que vai suceder-se, em coeficientes cada vez
maiores, em direção a A1 (Origem da Vida na Terra), devido à maior lentidão
exigida pela crescente espontaneidade da evolução. Assim que, anteriormente a C1
(Linguagem Moderna), houve, de certeza, um coeficiente K, de grandeza tal que a
sua divisão por KCE é maior que a divisão de KCE por KDE. Será:
K /
KCE > KCE / KDE
K
/ 88804,6889 > 88804,6889 / 333,3333
K
/ 88804,6889 > 266,4141
K
> 88804,6889 x 266,4141
K
> 23,6588 x 106.
Este
coeficiente é de uma grandeza extraordinária comparado com o maior dos outros
dois já obtidos, KCE = 88804,6889: não pertence, certamente, às suas
proximidades e ser-lhe-á muito distante. Vamos, por isso, estudar o lugar mais
distante da evolução relacionado com a predestinação individual para a
aprendizagem das línguas, ou influência hereditária, de valor médio 134,2204
anos, obtido na mensagem anterior.
KAE
= A1E1 / A2E2
23,6588 x 106 = A1E1 / 134,2204
A1E1 = 23,6588 x 106 x 134,2204.
A1E1 = 3,1755 biliões de anos. Como KAE > 23,6588
x 106 seria A1E1 maior que 3,1755 mil milhões de anos: mas optei
pela igualdade olhando à diferença de 0,1755 mil milhões relativamente ao valor
apontado pela história para a origem da vida, 3000 milhões de anos, não o
afastando mais, embora o valor dos livros escolares não seja unânime com todas
as opiniões:
“O
Homem é o resultado de uma longa história. Ela começou há mais de 3000 milhões
de anos, quando apareceram as primeiras formas de vida sobre a terra…” (Clarke,
1984, p.7).
3,1755
mil milhões de anos “concorda” com a distância apontada pelos historiadores para
a origem da vida. Mas ela não foi obtida por uma relação específica e sim de um
coeficiente deduzido duma evidência matemática entre coeficientes. Se a distância
não fosse obtida como foi poderia obter um coeficiente partindo de 3 x 109
anos e da distância da Linguagem Moderna, 1,95 x 16, que me daria um
valor menor que 23,6588 x 106 e me obrigaria a corrigir as distâncias
da Escrita suméria e da idade infantil paralela (que não têm de ser rigorosamente
5000 e 8 anos). Duma forma ou de outra todos os valores consequentes estão e
estariam dentro dos parâmetros de aceitação (por exemplo a história
aponta 2 milhões de anos para a origem da Linguagem Moderna e eu calculei 1,95
milhões de anos: ambas as distâncias são aceitáveis). Também que, se usasse o
valor que não me pertence, teria mais tarde de encontrar, a partir dele, o
valor médio da influência hereditária para a aprendizagem das línguas, indo
obter uma distância aproximada à que obtive:
Veja-se que 23,6588 x 106
foi obtido dos coeficientes KCE e KDE, ambos linguísticos, logo ele também de
natureza linguística: e 3 x 109 / 23,6588 x 106 =
126,8027 anos, uma distância muito bem enquadrada no intervalo (78,9853; 189,4
556) da influência hereditária e muito próximo do seu valor médio 134,2204
anos.
Porque
é que adoptei 3,1755 mil milhões de anos e não 3 mil milhões? Por duas razões:
1) Porque a continuidade linear, indispensável ao desenvolvimento do meu
estudo, não existiria se usasse o segundo: se o usasse, em qualquer momento,
depois, os resultados não iriam coincidir, quebrando a sequência linear da reta
da evolução; 2) Porque a Origem da Vida na Terra foi há muito mais de 3 mil
milhões de anos, conforme a nota de R. Clarke diz e conforme se deduz de outros
dados bibliográficos a publicar na mensagem seguinte.
Nota
Dê
uma opinião, caro leitor, sobre algo que não compreenda, ou não concorde, ou
queira acrescentar ou corrigir. A sua opinião permitiria entrar em conversação
consigo dentro do blog enriquecendo-o e tornando-o mais útil para mim, para si
e os outros leitores.
Obrigado.
15
Fevereiro 2017
Arsénio
Rosa
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
INFLUÊNCIA HEREDITÁRIA PARA A APRENDIZAGEM
DAS LÍNGUAS NO INDIVÍDUO
A
evolução foi contínua, como é óbvio: iniciou-se no princípio da vida e veio até
ao presente. Para chegar a essa distância, da Origem da Vida na terra, tinha
duas opções: 1) seguir, simplesmente, o ponto de referência apontado pelos
livros de história, 3 mil milhões de anos;1 2) obtê-la partindo dos
coeficientes que já conhecia KDE e KLE, das origens da Escrita e da Linguagem
Moderna. Por razões específicas ao desenvolvimento do meu trabalho, que explicarei
na mensagem seguinte, optei pela segunda opção. Por ela, ou fosse pela outra,
exigia-se o estudo da influência hereditária no indivíduo para a aprendizagem
das línguas. Essa distância, a obter nesta mensagem, é imprescindível à
mensagem seguinte sobre a Origem da Vida na Terra.
A
criança emite a sua primeira palavra aos 1,0417 anos de idade. A partir daí
desenvolve rapidamente a linguagem, tal que, por volta dos 2 anos, pode
pronunciar cerca de 300 palavras: essa facilidade não foi aprendida e foi herdada;
é uma capacidade genética, ou hereditária. Se é hereditária, na regra
matemática, que exige comprimentos, ela ultrapassa o nascimento, ou a conceção,
indo ao tempo dos pais, ou dos avós. Esse prolongamento do tempo do indivíduo
para o seu passado tem paralelo em A1F1, quando o Reflexo Indutivo, de B1, teve
de ter influência do que o precedeu na linha genealógica, não só ao nível
reflexivo mas também orgânico, uma vez que o que o originou foi uma
transformação, ou adaptação, cerebral.2 E, sendo uma particularidade
genética, ela ultrapassa a conceção, M2, para a sua esquerda, indo ao tempo dos
pais e dos avós. Admita-se que a influência vem no mínimo dos pais e no máximo
dos avós.
No
mínimo dos pais, como primeiro extremo, A´´2, é óbvio, porque se a influência
hereditária é genética ela vem, certamente, dos pais, 2. E o segundo extremo
será no máximo dos avós: porque, ao irmos trabalhar com um comprimento, ele será
multiplicados por 6, de 4 avós, 2 maternos e 2 paternos, e 2 pais, resultando
numa grande distância para o extremo mais afastado, A’2.
Se a
influência hereditária dos pais termina no momento da conceção, ou ligação
genética, o seu comprimento será obtido, individualmente, pela subtração do
tempo da gestação, 9 meses (9 / 12 = 0,75 anos), à idade média dos pais no
parto. Isso vale também para os avós porque a influência genética sobre os
netos, através dos filhos, delineou-se na conceção destes.
Sabendo-se
que a idade média da mãe no parto a nível mundial é 27 anos; e admitindo para o
pai uma idade maior dada pelo desvio do caso português temos 27 + 2,7352 =
29,7352 anos: e a idade média desses dois valores será: (27 + 29,7352) / 2 =
56,7352 / 2 = 28,3676 anos. O comprimento da influência hereditária de cada
interveniente é: 28,3676 – 0,75 = 27,6176 anos. Assim que:
27,6176 x 6 + 0,75 + 23 >
A2E2 > 27,6176 x 2 + 0,75 + 23
165,7056 +0,75 + 23 > A2E2 > 55,2352 +
0,75 + 23
189,4556 anos > A2E2 > 78,9852 anos.
E o ponto médio desse
intervalo será: (189,4556 + 78,9852) / 2 = 268,4408 / 2 = 134,2204 anos.
1
“…
Isto é válido para todos os organismos de todas as épocas, mesmo desde o início
da vida (transição abiótica-biótica), há 3 biliões de anos. De qualquer forma,
as células, que são sistemas orgânicos já altamente complexos, existiam há 2
biliões de anos… Não há motivos para supor que no passado o mecanismo que
presidiu à evolução dos organismos tenha obedecido a leis diversas das que
atuam no presente.” (Heberer, Kurth & Schwidetzky, 1979, p.355). “As
camadas de sedimentos acumulados ao longo dos tempos geológicos, constituindo
verdadeiros registos do passado da Terra, permitem datar os restos fossilizados
dos primeiros seres vivos. Os mais antigos fósseis conhecidos dizem respeito a
algas e bactérias encontradas (por E. S. Berghoorn em rochas sedimentares do
Canadá) em camadas com mais de 2 mil milhões de anos. Certos cálculos teriam
mesmo permitido atribuir às bactérias encontradas em rochas da África do Sul,
cerca de 3 mil milhões de anos.” “Graças aos recentes trabalhos de A.
Katchalsky, L. E. Orgel, C. Ponnamperuma, J. Rabinowitz e G. Steinman, pode
hoje considerar-se que a grande maioria dos tipos de moléculas essenciais aos
organismos biológicos, poderia ter sido sintetizada por vias puramente
abióticas.” (Rosnay, 1977, p.102 e 136).
2
Admite-se
como certo, com bastante segurança, que os antepassados imediatos dos Primatas
foram pequenos Mamíferos insetívoros terrestres do fim do cretáceo da era
mesozóica, que viveram há mais de 60 milhões de anos. Nos antepassados dos
Primatas, o olfato era muito desenvolvido…” “No fundo das cavidades nasais e
nas suas paredes laterais, encontram-se os três cornetos do nariz (superior,
inferior e médio). O recém-nascido possui um quarto corneto, o de Santorini,
que desaparece mais tarde, em 50 a 75 por cento dos casos.” “É muito raro haver
no Homem um quinto corneto. Os casos de conservação do quarto ou do quinto
cornetos comprovam que os antepassados do Homem tinham um olfato muito mais
ativo…” “E se as modificações do analisador olfativo ocorreram devido às
influências do meio exterior, o mesmo se tem de dizer do analisador tátil,
porque o ato de trepar às arvores agarrando os ramos provocou a formação não só
de pés prensíveis providos de unhas, mas de mãos também prensíveis e com unhas…
É um ponto capital para os Macacos a circunstância de poderem manter o
equilíbrio quando trepam às árvores ou saltam de um ramo para outro. Esse
equilíbrio cumpre-se devido ao desenvolvimento de órgãos especiais – em
primeiro lugar, o aparelho vestibular do ouvido interno e o cerebelo. Os
movimentos dos pés e das mãos são coordenados por esses órgãos.” “A
participação dos membros na locomoção estava estreitamente ligada ao analisador
visual que, por sua vez, evoluiu muito… Por outras palavras, a visão binocular
aparecia nos Primatas, desenvolvia-se e tornava possível a visão estereoscópica
dos objetos…” “As modificações dos analisadores olfativo, tátil e visual dos
Primatas dependeram de um conjunto de fatores complexos e de influências
externas…” “Assim, é antes de tudo aos seus antepassados simiescos que o Homem
deve a visão binocular. Deve-lhes ainda a faculdade de ver o mundo a cores. Com
a sua visão tricromática, o Homem aproxima-se sobretudo dos Macacos do Velho
Mundo…” “O analisador acústico, especializado na distinção dos ruídos da
floresta e de significação vital, adquiriu, ele também, uma importância de
primeira ordem…” “Os Macacos estão sempre à escuta dos sons emitidos pelos
outros membros do bando. Alguns desses sons adquirem a importância de sinais…”
(Nesturkh, 1972 b, p. 113, 115, 119. 120, 121, 123 e 126). “… Há cerca de 55
milhões de anos, os primeiros primatas, semelhantes a algo que hoje
reconheceríamos como tárcios e lémures, floresciam na América do Norte… Estes
seres foram os primeiros da linha dos primatas a exibir uma caraterística digna
de nota nesta ordem: em relação ao tamanho do corpo, o cérebro era maior do que
é vulgar no mundo animal. Cérebros grandes em relação ao corpo indicam
inteligência numa determinada direção…” (Jordan, 2001, p. 10). “No
tronco cerebral de todos os Primatas, incluindo o Homem, verifica-se um esboço
de segmentação. Esta é muito mais nítida na medula espinal, onde surge na saída
regular de pares de feixes espinais sensitivos e abdominais motores, enquanto
que, no tronco cerebral, se manifesta na disposição simétrica dos doze pares de
nervos cranianos. Uma segmentação dessas denota que o Homem tem quadrúpedes
entre os seus antepassados bastante próximos e vertebrados inferiores entre os
membros mais recuados da sua genealogia.” (Nesturkh, 1972b, p. 128 e 130). “A.
Severstov (1886-1936) mostra que o desenvolvimento do feto de um vertebrado
atual nos dá mais uma ideia das formas embrionárias que das formas adultas dos
nossos antepassados, porque numerosas modificações substanciais e hereditárias
se completam durante o desenvolvimento fetal e se repercutem na estrutura das
formas adultas, nas gerações subsequentes.” “Todavia, está fora de dúvida que o
estudo das formas embrionárias permite apreender determinadas particularidades
de estrutura das formas ancestrais adultas, tanto mais que a reprodução e a
transmissão dos caracteres são efetuados por adultos e não por embriões.” “Nos
estádios precoces do desenvolvimento fetal, a divisão celular lembra a formação
dos metazoários a partir dos protozoários, fenómeno que provavelmente se
desenrolou durante a era proterozóica…” “…A estrutura segmentada da musculatura
do feto humano atesta a existência, num passado muito longínquo, de um estádio
cordiforme de que herdou a corda dorsal, o rim primordial e um rudimento de
intestino caudal.” “Com a idade de algumas semanas, o feto humano e o de outros
Mamíferos apresentam muitas semelhanças com os Peixes. Sulcos branquiais
desenvolvem-se de ambos os lados do pescoço e da cabeça. O sistema circulatório
apresenta analogias com o dos Peixes: coração com duas cavidades, artéria
caudal e presença de vasos nas seis croças aórticas que levam aos arcos
branquiais…” “Por aí se comprova que os Peixes estão entre os antepassados mais
recuados do Homem e dos outros Vertebrados.” “Outrora, a hipófise e a epífise
eram tidas por órgãos totalmente misteriosos… No entanto, nada apresentam de
enigmático. Esses órgãos, extremamente remotos, modificaram-se imenso e
constituem hoje as glândulas endócrinas. As particularidades do seu
desenvolvimento no Homem comprovam o parentesco humano com os vertebrados mais
primitivos…” “Que herança deixaram os batráquios no Homem? Segundo alguns
investigadores, seriam as membranas natatórias, que unem os dedos do feto
humano…” “Na zona olfativa, o Homem recebeu dos batráquios a parte chamada
órgão de Jacobson. Desenvolve-se por volta do quinto mês da vida intra-uterina,
sob a forma de um canal que leva da cavidade nasal à boca…” ”Os Répteis legaram
ao Homem alguns caracteres, que se manifestam principalmente no período
intra-uterino, por exemplo, no desenvolvimento do cérebro, na estrutura e no
tipo de ligação dos membros do feto de vários meses.” ”Assim, no feto, a
cartilagem de Meckel esboça-se no arco branquial anterior, que serve para
formar o maxilar inferior. Como em todos os Mamíferos, constitui, mais tarde,
dois ossinhos do ouvido, o martelo e a bigorna. Ora, nos nossos antepassados, depois de ossificada, essa
cartilagem servia de elo intermediário numa articulação complexa da mandíbula
com o crânio, que se observa ainda nos Répteis atuais. O terceiro ossinho, o
estribo, formado a partir do arco hióidio, surge já, numa forma ou noutra, nos
Batráquios e nos Répteis.” “A repartição dos pêlos no corpo do feto, por tufos
de três ou cinco corresponde até certo ponto, ao tipo de repartição das escamas
nos tegumentos de Répteis fósseis, antecessores dos Mamíferos.” “Por último uma
particularidade fisiológica - a insuficiência da regulação térmica no corpo do
recém-nascido e mesmo nas crianças até aos cincos anos - indica-nos também que
os nossos antepassados se desenvolveram a partir de animais intermédios entre
os Répteis e os Mamíferos, possuidores de um mecanismo neurovascular ainda
imperfeito de regulação da calorificação e da distribuição do calor pelo
organismo (A. Slonim, 1952).” (Nesturkh, 1972a, p. 38 - 40, 42 - 46).
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